domingo, 13 de setembro de 2009

Folha de São Paulo lança nova edição digital

Conheça agora a nova edição digital do jornal


da Folha de S.Paulo

A Folha lançou hoje sua edição digital, a versão on-line do jornal impresso. Com ela, os assinantes poderão acessar todas as páginas do jornal exatamente como foram publicadas.

A versão digital terá o mesmo conteúdo da edição SP, que, por ser concluída mais tarde, traz noticiário mais atualizado.

Desse modo, o leitor poderá ver não só o texto integral, mas o desenho da página, com imagens e quadros explicativos.

"Com este novo produto procuramos atender um público que busca aliar as vantagens do jornal impresso --como hierarquização de notícias, diagramação, infográficos e fotografias-- com a velocidade, praticidade e interatividade que a internet e os meios eletrônicos permitem", afirma Murilo Bussab, 40, diretor de Circulação da Folha.

Com a edição digital, o jornal também poderá levar a todos os leitores suplementos como Revista da Folha, Guia da Folha, revista Serafina e o Guia de Livros, Discos e Filmes.

Para ler, basta entrar no site www.folha.com.br/digital. O sistema de navegação, desenvolvido pela Digital Pages, é fácil e rápido.

Inicialmente, todos os internautas poderão consultar a edição digital da Folha por um período de 30 dias. Depois desse prazo, o internauta terá de fazer um cadastro para continuar lendo o jornal por mais 30 dias.

Após esse período de teste, a edição digital só estará disponível para assinantes.

"Embora a Folha tenha a maior rede de distribuição dos jornais brasileiros, chegando a centenas de cidades em todos os Estados do país, ainda assim não conseguimos abranger plenamente o território nacional", explica Bussab: "Considerando também os brasileiros que moram fora do país e que gostariam de ter um contato mais próximo com o jornal, temos um contingente de pessoas que não estavam sendo atendidas pelo nosso produto. A versão digital passa então a ser uma excelente maneira de ampliar o público leitor da Folha".

A edição digital tem um bom mecanismo de busca e várias ferramentas para facilitar a vida do leitor, que poderá folhear as edições anteriores, acessar rapidamente os colunistas, enviar notícias para os amigos, fazer anotações ou marcar itens que deseja ler mais tarde. "O design da nossa edição é bastante amigável e passará por constante aprimoramento", diz Bussab: "Na próxima semana, os leitores já verão matérias da Revista da Folha com um vídeo acrescentado".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Alckmin e Quércia fecham acordo para eleições 2010 - Mônica Bergamo


da Folha Online

Hoje na Folha Os ex-governadores Orestes Quércia (PMDB-SP) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP) se encontraram recentemente na casa do peemedebista e resolveram que o tucano sairá candidato ao governo de São Paulo em 2010, enquanto Quércia disputará uma vaga no Senado, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Quércia, que firmou acordo para apoiar o candidato do PSDB no próximo ano, sempre manifestou sua preferência por outro tucano, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que disputa a indicação do partido com Alckmin.

Segundo a coluna, a escolha de Alckmin como candidato, no entanto, pode beneficiar o peemedebista: o tucano ficaria fora da disputa pelo Senado em 2010. E Quércia seria então o candidato forte da chapa PSDB-PMDB para o Parlamento.

Leia a coluna completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Palocci acerta candidatura ao governo de SP

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho deverá ser o candidato do PT ao governo de São Paulo em 2010, informa reportagem de Pedro Dias Leite, José Alberto e José Alberto Bombig para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Ele fez esse acerto com o presidente Lula a fim de tentar "limpar o nome" numa eleição majoritária para voltar a ser uma estrela de primeira grandeza.

Mesmo livre judicialmente da acusação de quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa, Palocci não é visto por Lula como uma alternativa no jogo presidencial. Lula acha que, politicamente, ele ainda precisa responder aos eleitores.

Lula e Palocci sabem que será difícil vencer a eleição paulista --o favoritismo é do PSDB, que comanda o Estado desde 1995. Na hipótese de derrota de Palocci e de vitória de Dilma, Lula o indicaria para ocupar a Casa Civil no futuro governo petista.

Caso percam Dilma e Palocci, ele poderia se dedicar a consultorias econômicas e a fazer política no PT. Lula disse que uma candidatura a deputado federal o carimbaria como político com teto.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ciro deve se reunir com petistas para discutir candidatura em SP

As direções de PT e PSB acertaram ontem que devem promover um encontro entre Ciro Gomes e os petistas paulistas para debater a possível candidatura do deputado federal pelo Ceará ao governo de São Paulo no ano que vem, informa reportagem de José Alberto Bombig e Pedro Dias Leite, publicada nesta sexta-feira pela Folha.

Ciro tem o apoio do Palácio do Planalto, mas encontra resistências na base do PT paulista, que pretende apresentar um nome para a disputa.

Segundo a reportagem, a data do encontro será definida após reunião do presidente Lula com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na semana que vem.

A Folha informa que os presidentes estaduais dos dois partidos, Edinho Silva (PT) e Márcio França (PSB), também definiram que, desde já, iniciarão a elaboração de um projeto que norteará uma eventual união das duas siglas em São Paulo e servirá de base para uma chapa anti-PSDB.

Ambos concordaram, no entanto, que Ciro ainda está indeciso quanto a disputar o governo paulista ou a Presidência.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lula enquadra PT paulista, e Alckmin recorre a Kassab

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), decidiram entrar em ação para evitar possíveis rachas em seus partidos por conta da sucessão no Estado.

Lula discutirá com os pré-candidatos do PT ao governo paulista e com os líderes da sigla a hipótese de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ou o prefeito de Campinas, Dr. Hélio dos Santos (PDT), liderarem uma chapa antitucanos no Estado em 2010.

Como contraposição ao movimento do Planalto, Serra avisou o PSDB, dividido entre as pré-candidaturas dos secretários Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), que é preciso demonstrar união interna.

O resultado será o primeiro encontro público, sem a presença de Serra, entre Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), principal entusiasta da pré-candidatura Aloysio. Os dois irão vistoriar hoje uma obra feita pelo Estado em parceria com o município.

Lula chegou a marcar uma reunião com os líderes do PT-SP hoje à noite em Brasília, mas, segundo um dos participantes, alegou problemas de agenda e cancelou o encontro. Uma nova data será agendada.

A Executiva estadual do PT-SP se reuniu ontem e deliberou que levará a Lula a posição do partido no Estado: candidatura própria a governador, o que significa um repúdio à alternativa Ciro Gomes, alimentada por aliados diretos do presidente.

Segundo a Folha apurou, Lula pedirá aos petistas paulistas que deixem de lado as rusgas históricas e se coloquem à disposição do Planalto para aceitar o que for melhor para a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a presidente em 2010.

Nesse caso, os paulistas tentarão convencer o presidente de que a ex-prefeita Marta Suplicy, o senador Aloizio Mercadante e o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, seriam os palanques "mais sólidos", independentemente das chances de vitória nas urnas.

Fator Kassab

No PSDB, a avaliação é a de que a divisão está abrindo espaço para o PT e, sobretudo, para Ciro Gomes. Por conta disso, Alckmin busca uma aproximação com Kassab e o convidou para o evento de hoje, já que a Etec (escola técnica) que os dois vão vistoriar fica em um terreno da prefeitura.

Outro gesto do ex-governador foi feito em direção de Orestes Quércia, principal líder do PMDB-SP e outro entusiasta da pré-candidatura Aloysio.

Alckmin vem buscando um diálogo com Quércia para que ele sirva de "ponte" entre o tucano e Kassab, já que o PMDB está com o democrata na Prefeitura de São Paulo.