quarta-feira, 27 de junho de 2012

Exames que vão atestar se Brenda foi agredida saem em 2 semanas (Postado por Lucas Pinheiro)


Os resultados dos exames médicos que vão mostrar se a menina Brenda Gabriela, de 4 anos, sofreu maus-tratos enquanto esteve longe da família ficarão prontos em duas semanas. Na segunda-feira (25), depois de ficar duas semanas desaparecida, Brenda foi reconhecida por um vizinho quando passava por uma doceria na região da Liberdade, no Centro de São Paulo. O homem que estava com a menina  conseguiu fugir. Ele é procurado pela polícia.
Durante toda a manhã de terça-feira (26), a garota passou por exames médicos e psicológicos. O suspeito de ter sequestrado a menina foi identificado, segundo a polícia. Ele tem cerca de 1,60 m de altura, cabelos escuros, olhos escuros e barba por fazer, segundo o boletim de ocorrência registrado no 6º Distrito Policial. O homem foi reconhecido pela menina, pelo repositor Alex Ramos de Carvalho e por mais cinco testemunhas. A polícia pode pedir a prisão temporária do suspeito ainda nesta semana.
De acordo com a polícia, o suspeito não tem antecedentes criminais. Há alguns dias ele foi visto dormindo em uma praça próxima à Rua Vergueiro. Seu nome e mais dados já estão em poder dos policiais, que realizam diligências em busca do suspeito.

Carroça encontrada
Com a ajuda de uma testemunha, a polícia encontrou a carroça que seria desse homem. Nela havia brinquedos e roupas de crianças. A polícia encontrou também uma nota fiscal de empréstimo, no valor de R$ 100, e uma ordem de pagamento de um trabalho na construção civil com dados como nome, número da conta bancária e CPF do homem.
De acordo com a polícia, o suspeito deve ser indiciado por sequestro. A polícia investiga por que ele ficou com a menina durante tanto tempo - ele escondia a criança e cortou o cabelo dela para evitar que ela fosse reconhecida. Para a polícia, trata-se de um caso de sequestro, pois houve restrição da liberdade.
Ainda de acordo com a polícia, as características físicas do suspeito não batem com as do homem que teria sido visto próximo à criança no evento religioso onde Brenda desapareceu.

'Herói'
Também nesta terça-feira, o repositor Alex Ramos de Carvalho, que ajudou a encontrar Brenda, reencontrou a garota na delegacia de polícia. Eles se abraçaram. Alex afirma sentir-se “um pouco herói” por ter ajudado a mãe a reencontrar Brenda Gabriela. Ele, que é vizinho da família, viu a menina de 4 anos no colo de um homem enquanto passavam na frente de um doceria na Rua Vergueiro, na Liberdade, no Centro de São Paulo, na tarde de segunda-feira (25).
“Deus enviou ele. Deus sabe todas as coisas”, disse a mãe da menina, Geiza Mari Silva. A menina estava com uma marca na perna e o cabelo mais curto do que no dia em que desapareceu durante evento da Igreja Pentecostal Deus é Amor.
De acordo com Geiza, Brenda relatou maus tratos. Nesta terça-feira (26), Brenda foi levada para o hospital Pérola Byington para ser examinada e deve passar por exames médicos e psicológicos que devem constatar se ela foi vítima de abuso sexual. O estado de saúde dela é bom e, inicialmente, não causa preocupação.
Quando viu a garota na tarde de segunda-feira, ele afirmou que tinha dúvidas sobre a identidade da menina. “Não tive tanta certeza no começo. Quando o cara correu e eu perguntei se ela chamava Brenda, e ela balançou a cabeça, aí eu tive mais certeza. [A sensação de ter encontrado a Brenda é de ser] um pouco herói ”, disse.

Quando foi abordado por Alex, o homem tentou despistá-lo. Ele disse que era pai de Brenda e que o registro de nascimento da garota estava dentro da carroça. Ele disse que iria buscar o documento e fugiu. Clientes de uma lanchonete ainda tentaram pegá-lo, mas não conseguiram.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dois PMs são assassinados na Zona Sul de SP (Postado por Lucas Pinheiro)




Dois policiais militares foram mortos entre a noite de quinta-feira (21) e a madrugada desta sexta-feira (22) na Zona Sul de São Paulo. Nesta sexta, um PM foi atingido enquanto ia de moto para o trabalho na região do Grajaú. Na noite de quinta, um policial foi atingido dentro de um supermercado no Capão Redondo.

Nesta sexta, o PM passava pela Avenida Prefeito Paulo Lauro, na região do Grajaú, quando os criminosos derrubaram-no da moto e fizeram os disparos. Ele chegou a ser levado para um pronto-socorro da região, mas não resistiu aos ferimentos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O caso foi encaminhado para 85º Distrito Policial, no Jardim Mirna.

Na quinta-feira à noite, um policial militar de 40 anos foi executado dentro de um supermercado no Capão Redondo. Ele estava de folga e havia acabado de pagar suas compras quando três homens entraram no estabelecimento.

O PM embalava as compras quando um dos suspeitos disparou contra ele. Mesmo baleado, o policial conseguiu atirar no criminoso. Os dois morreram no hospital. Os outros dois suspeitos fugiram. Câmeras de segurança do supermercado gravaram toda a ação.

Na quinta-feira (21), o policial militar Vaner Dias, de 44 anos, foi morto enquanto dava aula de jiu-jítsu, na região da Vila Formosa. Dos 15 tiros que foram disparados, oito atingiram o policial, que morreu a caminho do hospital.

Bases da PM
Na madrugada desta sexta, uma base da Polícia Militar em Itaquera, na Zona Leste, foi alvo de disparos. Um soldado estava no posto, mas não há registro de feridos no local.
Na quinta-feira, uma base móvel da PM foi atacada em São Mateus, também na Zona Leste. Quatro homens em um carro e um outro em uma moto pararam próximo à base e fizeram pelo menos oito disparos. Dois policiais estavam na base. Nenhum deles ficou ferido. A polícia vai investigar se existe relação entre os crimes.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Torcedor corintiano é morto em briga na Zona Norte de SP (Postado por Lucas Pinheiro)


Uma briga que ocorreu depois do jogo entre Corinthians e Santos, na noite de quarta-feira (20), em São Paulo, terminou em morte na Freguesia do Ó, Zona Norte da Capital.
Segundo informações do SPTV, o torcedor do Corinthians Reginaldo Fernandes de Sena, de 33 anos, levou um tiro na Rua Vila Progresso. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
De acordo com a polícia, testemunhas viram três pessoas discutindo por causa de futebol. Depois da briga, uma delas teria atirado.

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terça-feira, 19 de junho de 2012



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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Juiz de Cotia decide levar inquérito do caso Yoki para Justiça de São Paulo (Postado por Lucas Pinheiro)

O juiz Théo Assuar Gragnano, da Vara Criminal de Cotia, na Grande São Paulo, determinou que o inquérito da Polícia Civil que apura o assassinato do executivo da Yoki Marcos Matsunaga, morto em 19 de maio pela mulher dele, a bacharel em direito Elize Matsunaga, seja levado em caráter de urgência para a Justiça na cidade de São Paulo.

“Os dois delitos são evidentemente conexos (artigo 76, inciso II do Código de Processo Penal) e, sendo assim, tem preponderância, na determinação da competência, o lugar da infração à qual for cominada a pena mais grave”, afirmou o magistrado, em informação publicada no site do Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP).

"Gragnano determinou que os autos sejam encaminhados com urgência para São Paulo, uma vez que há pedido de prisão preventiva pendente de apreciação", segundo informação publicada no portal do TJ-SP na internet.

Em outras palavras, de acordo com o despacho do magistrado, apesar de os restos mortais do executivo terem sido encontrados no dia 27 do mês passado em Cotia, o crime foi cometido na capital paulista, segundo relatório do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (15) pela assessoria de imprensa do TJ-SP. Segundo o órgão, até as 8h30 desta sexta não havia informações se o inquérito havia sido distribuído na Justiça da capital.

A investigação policial concluiu o inquérito na quinta-feira (14), quando o remeteu à Comarca de Cotia. A equipe F Sul do DHPP, comandada pelo delegado Mauro Dias havia pedido a Justiça do município da Grande SP a conversão da prisão temporária de Elize em preventiva. O prazo da temporária dela, que está presa na Cadeia de Itapevi, também na Grande SP, expira no próximo dia 24, um domingo. O objetivo da preventiva é que a mulher fique detida até um eventual julgamento. Ela está presa desde do dia 5 de junho.

Com a chegada do inquérito à Justiça na capital paulista, ele terá agora de ser distribuído para um juiz e para um representante do Ministério Público. O promotor irá informar ao juiz se concorda ou não com o pedido de preventiva e deverá se manifestar se irá denunciar o caso à Justiça. O juiz, por sua vez, receberá o documento e decidirá se receberá uma eventual denúncia e se decretará a preventiva. Se acolher a denúncia, Elize passará a ser ré no processo no qual é acusada da morte do marido. Depois será marcada uma audiência de instrução para saber se ela será submetida ou não a júri popular pelo crime.

Elize, e que confessou ter atirado Marcos e o matado, com uma pistola que havia ganhado dele, o esquartejado em seguida, com uma faca, no apartamento onde o casal morava com a filha de 1 ano, na Zona Oeste da capital. Depois, contou que colocou partes do corpo em três malas e depois jogou os pedaços dentro de sacos plásticos em Cotia. A bacharel, que tem curso técnico em enfermagem e atuava como leiloeira, foi indiciada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo cruel e fútil, e ocultação de cadáver.

Em seu interrogatório no DHPP Elize afirmou que cometeu o crime sozinha e que o crime ocorreu durante uma discussão com Marcos quando ela revelou a ele que descobriu que o marido a estava traindo com uma garota de programa –mesma atividade que a bacharel chegou a exercer até conhecer o executivo. A indiciada ainda disse à polícia só atirou nele após ter sido agredida com um tapa no rosto e xingamentos.

Em princípio, o DHPP aceitou a versão que ela agiu sozinha, mas ainda apura se Elize teve ajuda de outra pessoa para praticar o crime ou para se livrar do corpo do marido. A tese de crime passional, cometida por ciúmes sob extrema emoção após discussão por conta da descoberta da traição, é uma das hipóteses trabalhadas pela polícia para explicar o crime. A outra é que a bacharel premeditou o crime.

A possibilidade de premeditação ganhou força após a divulgação do laudo dos peritos da Polícia Técnico Científica que aponta uma versão diferente da dada por Elize para o crime. De acordo com o documento do Instituto Médico Legal (IML), no momento do tiro, Marcos estava abaixado. Elize estava de pé quando atirou, de cima para baixo e à queima roupa. Os vestígios de pólvora no rosto da vítima, vindos da arma, indicam que a distância era curta.

O laudo indica que Marcos morreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação. Segundo policiais que participam da investigação, o resultado do exame revela que o executivo ainda estava vivo quando teve o pescoço cortado por Elize.

Para o advogado Luiz Flávio D'Urso, que representa a família Matsunaga, o crime foi premeditado e o documento desmente a versão de Elize, que disse ter esquartejado o marido dez horas depois da morte.

"O que leva à conclusão de que estamos diante de disparo de arma de fogo que não o matou e que, posteriormente, segundo o laudo, em razão de ele ter tido o pescoço cortado ainda vivo, se asfixiou com o sangue decorrente desta degola", disse D'Urso.

Polícia ouvirá segurança que esteve com mãe de menina desaparecida (Postado por Lucas Pinheiro)

A polícia vai ouvir nesta sexta-feira (15) o segurança da igreja "Deus é Amor" que esteve com a mãe da menina Brenda Gabriela, de 4 anos, desaparecida desde o último fim de semana. Inicialmente, a mãe da menina, Geiza Mari Silva, disse que a criança havia sumido durante uma caminhada da Igreja Pentecostal Deus É Amor. Agora, ela afirmou não ter certeza se a filha sumiu no sábado (9) ou no domingo (10).

A mãe espalhou cartazes pelas ruas da Mooca com a imagem da criança. Moradores da Rua da Mooca, vizinhos de Geiza, disseram à reportagem do Bom Dia São Paulo que não têm dúvida de que ela desapareceu no domingo.

Apesar da confusão, na quarta-feira (13) o irmão de Brenda ajudou a elaborar o retrato falado de um homem que teria se aproximado e feito um carinho na cabeça da menina durante o evento.
Além do conflito de datas do desaparecimento, Geiza disse que suspeitava do pai de Brenda, que segundo ela queria ter mais contato com a filha e ameaçava levá-la embora. O homem se apresentou espontaneamente na noite de quarta na delegacia que investiga o caso e negou envolvimento no sumiço.

Também confuso, o padrasto deu nova versão. “Ela sumiu no sábado. Eu estava em casa, passei o dia inteiro em casa, sexta e sábado, aí ela foi me avisar no domingo à tarde. Ela foi me avisar à tarde”, disse Moisés de Oliveira Ramos.

No templo onde a criança foi vista pela última vez, o registro de desaparecimento foi feito no domingo, às 23h. Desde então, a igreja começou uma campanha na internet pedindo ajuda dos fiéis pra encontrar a menina.

Os advogados que representam a igreja pentecostal Deus É Amor dizem que só vão falar sobre o assunto quando a polícia apresentar uma versão final sobre o desaparecimento de Brenda Gabriela. No sábado, as câmeras do interior do templo estavam funcionando.
 


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Polícia espera laudos do caso Yoki para pedir prisão preventiva de viúva (Postado por Lucas Pinheiro)

A Polícia Civil espera a conclusão dos laudos sobre o caso Yoki para anexá-los ao inquérito que apura a morte do executivo Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, e depois pedir a prisão preventiva da mulher dele, a bacharel em direito Elize Araújo Matsunaga, de 30 anos. Ela está presa temporariamente por um prazo de 30 dias em uma cadeia pública.

Elize confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça depois de ter sido agredida por ele numa discussão no apartamento do casal em São Paulo. Em seguida, ela esquartejou o corpo com uma faca e colocou as partes em três malas. O crime ocorreu por volta das 19h do dia 19 de maio.

A fase de depoimentos da investigação foi encerrada, de acordo com a Delegacia Geral. Na sexta-feira (8) foi ouvida a amante do empresário. Ela confirmou o relacionamento amoroso com Marcos e ainda contou que ganhou um carro de presente dele.

Nesta segunda-feira (11), a assessoria de imprensa da Delegacia Geral de Polícia, informou que peritos da Polícia Técnico Científica disseram que Elize levou seis minutos para colocar os membros da vítima nas malas e descer com elas, da cobertura do prédio, até o estacionamento. As partes do corpo da vítima foram localizadas em Cotia, na Grande São Paulo, dias depois. As malas e a faca usadas no crime ainda não foram achadas.

Ainda segundo a Delegacia Geral, o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, entende que o caso já está praticamente concluído, restando apenas documentos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) para serem anexados ao inquérito.

Entre os laudos que são aguardados estão o que irá revelar qual arma matou o empresário. Uma pistola é analisada. Ela havia sido deixada por Elize numa base da Guarda Civil Metropolitana horas antes dela ser presa no dia 5 de junho.

Também foi descartada a possibilidade de Elize ter tido a ajuda de uma outra pessoa para cometer o crime. Para a investigação, a mulher de Marcos agiu sozinha, conforme relatou em seu interrogatório.

Elize responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel, e ocultação de cadáver.

Vídeo
Um vídeo gravado por um detetive particular mostra Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, diretor executivo da Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país, em companhia de uma mulher em um restaurante de São Paulo um dia antes de ser morto e esquartejado, no dia 19 de maio. A mulher do executivo, Elize Matsunaga, de 30 anos, havia contratado o detetive para seguir o marido. Ela confessou ter atirado em Marcos e espalhado partes do corpo em região de mata da Grande São Paulo.

O vídeo obtido com exclusividade pelo Fantástico mostra o executivo saindo de um restaurante com uma mulher. Ele a abraça enquanto espera o manobrista trazer o carro.

No dia da gravação, Elize estava viajando para o Paraná, onde mora a mãe. Desconfiada, ela contratou o detetive para seguir o marido enquanto ela estivesse fora de São Paulo.

As cenas gravadas pelo detetive teriam provocado a discussão que terminou com o assassinato do executivo, no dia 19 de maio. As partes de seu corpo só foram encontradas oito dias após sua morte.

Discussão
Elize disse, em depoimento à polícia, que o marido ficou irritado com a "audácia dela de colocar um detetive atrás dele com o dinheiro dele" e a chamou de "vadia e vaca".

 Segundo Elize, ele ficou nervoso, se levantou e deu um tapa no rosto dela.

A jovem contou que o marido ameaçou "sumir com a filha" e interná-la "para que ela não levasse a filha para longe dele".

Foi nesse momento que Elize afirma ter apontado para a cabeça do marido uma pistola 380, que o próprio Marcos Matsunaga havia dado de presente à mulher e que estava em uma cômoda da sala. Ela relatou que o executivo "começou a rir e a chamá-la de fraca e burra" e que voltou a ameaçá-la: "Disse que a vara da família ia saber que ela era prostituta e que ela não tinha condições de ficar com a filha".

Dez horas depois do crime, ela cortou o corpo de Marcos em pedaços.

Por volta das 11h do dia seguinte, Elize aparece no elevador de serviço, com três malas, e deixa o prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo. Ela disse à polícia que iria para o Paraná, mas resolveu voltar.

Os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em cinco lugares diferentes na região de Cotia. As malas foram jogadas em uma caçamba e a faca, na lixeira de um shopping.

Doze horas depois de sair de casa, ela reaparece nas imagens do elevador do prédio.

Empregada relata pedido incomum
Quando Elize voltou para casa, no domingo à noite, uma das três empregadas do casal, estava no apartamento. A funcionária diz que não notou nada diferente quando chegou, mas que, no dia seguinte, Elize fez pedidos incomuns. “Lavar os lençóis, lavar o cobertor, tirar capa de edredom. Aí eu falei pra ela ‘dá pra esperar um pouquinho mais tarde?’ Ela falou: ‘Não, vamos tirar agora.’ Aí eu fui até o quarto com ela e tirei”, contou.

A mulher diz que notou a ausência do executivo e perguntou pelo patrão. "Eu coloquei a mesa do café, ela tomou café, eu perguntei: ‘O seu Marcos não vai tomar café?’ Ela falou: ‘Não, ele não dormiu em casa’. Chegou a hora do almoço, eu coloquei dois lugares como sempre. Ela almoçou, tornei a fazer a pergunta. ‘Ele não vem almoçar?’ ‘Não, ele não vem almoçar’. Na hora da janta eu fiz a mesma pergunta: ‘Eu coloco dois lugares ou um?’ ‘Não, coloca os dois, de repente ele aparece pra almoçar, pra jantar.’ E aí ele não apareceu, e a gente parou de fazer pergunta.”

Segundo a empregada, dois dias depois, diante de mais perguntas, Elize afirmou que achava que o marido havia sido sequestrado.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Elize participa de reconstituição em apartamento onde executivo foi morto (Postado por Lucas Pinheiro)

A bacharel em direito e técnica em enfermagem, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, participou na noite desta quarta-feira (6) e madrugada desta quinta-feira (7) da reconstituição da morte e esquartejamento do marido dela, o diretor-executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, no apartamento onde ocorreu o crime, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da capital.

Ela confessou à polícia nesta quarta-feira ser a autora do homicídio e esquartejamento da vítima.

Depois de prestar depoimento durante oito horas na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elize foi levada à noite ao edifício onde morava com Marcos e a filha de pouco mais de 1 ano. Ela chegou ao local por volta das 20h55. Peritos já estavam no apartamento para dar continuidade ao trabalho de complementação da perícia que se iniciou na noite de segunda-feira (5), quando utilizaram o luminol, um reagente químico, para tentar encontrar manchas de sangue na cozinha, no quarto do casal e na área de serviço. Desta vez, os reagentes foram utilizados nos cômodos apontados por Elize.

Para a sequência dos trabalhos nesta quarta-feira, os peritos levaram um boneco para auxiliar na reconstituição do crime, que teve início pouco depois das 21h e terminou às 0h30, de acordo com o delegado do DHPP, Mauro Dias. Aos peritos, Elize indicou o local onde alvejou o marido, por onde o arrastou e onde realizou o esquartejamento. Em todos os pontos indicados, os peritos encontraram vestígios de sangue humano, segundo o perito criminal Ricardo da Silva Salada.

"Todos os locais estavam coerentes com os vestígios encontrados. Ela atirou nele na sala e depois o arrastou até um quarto de hóspede, uma distância de 15 metros. O luminol indicou por onde ela foi arrastado e depois onde o esquartejou, no banheiro da empregada. A versão dela foi comprovada com reagentes. Um destes reagentes comprovou que se trata de sangue humano. Agora o exame de DNA deverá comprovar que é o sangue do Marcos. Com a simulação, temos a comprovação de toda a dinâmica do crime", disse Salada.

Segundo o perito criminal, a arma utilizada no crime, uma pistola .380, estava em uma gaveta na sala onde ocorreu o homicídio. Elize teria se emocionado em alguns momentos da reconstituição. "Mas creio que muito mais por preocupação do que vai ocorrer com a filha. Em termos de arrependimento, não me pareceu", disse. Pouco antes da 1h da madrugada de quinta, Elize saiu em um carro da Polícia Civil e foi levada para a delegacia de Itapevi, na Grande São Paulo.

O delegado do DHPP Mauro Dias acompanhou a reconstituição e a conclusão do trabalho da perícia, finalizado totalmente às 2h30, no apartamento. "Ela apontou e detalhou tudo sobre o que ocorreu no dia dos fatos. Inclusive, carregou malas com pesos aproximados com os dias do crime. Agora vamos em busca de provas que confirmem ou não a versão dela", disse Dias.

 A polícia retirou do apartamento 30 armas, entre elas pistolas, fuzis e até submetralhadora, que faziam parte da coleção do diretor-executivo da Yoki, por uma medida de segurança. "É para a tranquilidade dos moradores. As armas vão ser guardadas no cofre do DHPP e consultaremos o Exército sobre qual o procedimento a ser tomado. As armas são todas regularizadas e autorizadas para uso de colecionador", afirmou Dias.

Imagens divulgadas
Polícia Civil divulgou na noite desta quarta-feira as imagens das câmeras de segurança de um prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que mostram o que aconteceu antes e após a morte de Marcos Kitano Matsunaga.

As imagens do edifício onde o casal morava mostram Marcos entrando no prédio no dia 19, mas não registram sua saída. No dia seguinte, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 hora depois, sem as malas.

Traição
Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco. A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou.

"Não houve premeditação, houve uma briga”, disse o diretor do DHPP. Questionado sobre o fato de nenhum vizinho ter ouvido o som do disparo, Carrasco respondeu que o apartamento, além de ter uma área grande (é um triplex), tem janelas antirruído.

Elize tinha uma filha de 1 ano com o executivo da Yoki. Ela é bacharel em direito e técnica em enfermagem e está presa desde segunda-feira (4) por suspeita de assassinato. A Justiça concedeu a prorrogação da prisão dela por mais 15 dias.

O delegado informou que Elize confessou que o crime foi passional e provocado por uma traição. A arma usada no assassinato é calibre 380 e já está com a polícia, segundo Carrasco.

A mulher contou em depoimento que, após atirar no executivo, arrastou o corpo até um quarto, onde usou uma faca de 30 centímetros para esquartejar o cadáver. “Por ser conhecedora de anatomia humana, por ter feito um curso de enfermagem, ela pegou uma faca e cortou nas juntas, nas cartilagens”, disse Carrasco.

A ausência de sangue, segundo o delegado, deveu-se ao tempo passado entre a morte e o desmembramento. “Ele já estava com rigidez cadavérica. O sangue estava coagulado.” Segundo relato dela à polícia, as partes foram colocadas em três malas e espalhadas em uma área de mata em Cotia, na Grande São Paulo.

A pistola 380 usada no crime vai ser periciada e já está com os policiais. Segundo Carrasco, a mulher contou que a arma foi um presente do marido.

Ambos praticavam tiro e o empresário tinha uma coleção de armamentos. O delegado acrescentou que Matsunaga, assustado com as notícias de arrastões em condomínios, deixava por precaução armas espalhadas pelo apartamento e que uma delas foi a que o matou.

Agora, a polícia irá buscar a faca e as malas usadas no crime. Policiais do DHPP retornarão ao apartamento para novos testes com reagente químico para localizar manchas de sangue. Uma das babás da filha do casal também deve depor. Ela e a empregada foram dispensadas por Elize horas antes do desaparecimento de Matsunaga, em 19 de maio.

Em depoimento, Elize disse ter feito tudo sozinha. Para o delegado, sua versão é convincente. “Não tenho dúvida da autoria nem da materialidade. Acredito que ela agiu sozinha."

Desde o dia em que foi presa, o G1 tenta contato com o advogado de Elize. Nesta tarde, o advogado José Beraldo informou que chegou a conversar com a bacharel, mas que ela afirmou que seu defensor será um professor do curso de direito onde ela estudou.

Advogado da família da vítima, Luiz Flávio D'Urso elogiou a investigação da polícia. “Quero fazer um reconhecimento público do trabalho de investigação do DHPP. A confissão é uma prova importante do processo, mas ela ganha relevo ainda maior quando está em perfeita sintonia com todo o conjunto probatório colhido nesta investigação.”

Detetive particular
A polícia tenta identificar o detetive particular que foi contratado por Elize para investigar se o excutivo a traía. Ele é procurado para que seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais informaram à equipe de reportagem do G1 que o profissional seguiu o executivo e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico-Científica identificaram acessos a sites de prostituição.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Polícia diz que mulher confessou ter matado e esquartejado empresário (Postado por Lucas Pinheiro)

Policiais que acompanham o depoimento de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, dizem que ela confessou nesta quarta-feira (6) ter matado e esquartejado o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, com quem era casada e tem uma filha. Elize, que é bacharel em direito, era ouvida desde 11h no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Nesta manhã, a polícia pediu a prorrogação da prisão temporária por 30 dias para a Justiça em Cotia. Segundo a polícia informou ao Jornal Hoje, ela confessou ter atirado no marido e esquartejado o corpo. De acordo com o depoimento, ela informou ter feito tudo sozinha.

Os policiais relataram que ela contou que atirou no executivo dentro do apartamento do casal, levou o corpo para o quarto da empregada e fez no local o esquartejamento. Ainda segundo os policais, ela também informou ter sido a única responsável por descartar os sacos plásticos com as partes do corpo.

Desde o dia em que Elize foi presa, O G1 tenta contato com o advogado da bacharel. Nesta tarde, o advogado José Beraldo informou que chegou a conversar com Elize, mas que ela afirmou que seu defensor será um professor do curso de direito onde ela estudou.

A mulher, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça, passou a última noite na cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Por volta das 11h desta quarta, ela foi levada para o DHPP para ser ouvida formalmente sobre o caso.

Detetive particular
A polícia tenta identificar o detetive particular que foi contratato por Elize para investigar se o excutivo a traía. Ele é procurado para que seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais informaram à equipe de reportagem que o profissional seguiu o executivo e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico Científica identificaram acessos a sites de prostituição.

Também deverão prestar depoimento nesta quarta a empregada e a babá da filha do casal. As duas foram dispensadas por Elize horas antes do desaparecimento de Marcos, no dia 19 de maio. Partes do corpo do executivo foram encontradas dentro sacos plásticos espalhados em uma área de mata em Cotia, na Grande São Paulo, no dia 27 do mês passado.

A polícia suspeita de crime passional, mas motivação financeira não está descartada. Segundo informou na terça-feira (5) o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, Elize é suspeita de assassinar o marido por ciúmes após descobrir a traição. Ela e a filha teriam direito a receber R$ 600 mil no caso de morte do empresário.

Também é apurado pela polícia se Elize teve a ajuda de alguém para se desfazer do corpo da vítima. Uma testemunha ligou para a Guarda Civil Municipal de Cotia afirmando que um motociclista estava jogando sacos por uma estrada. Dentro deles haviam membros humanos.

Morte no apartamento
Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito de curso de tiro, assim como o marido.

As imagens das câmeras do edifício não foram divulgadas, mas, segundo a investigação, mostram Marcos entrar no prédio no dia 19, mas não registraram sua saída. “A gente sabe que ele entrou no apartamento e não saiu. Em tese, o homicídio aconteceu lá”, disse o delegado Mauro Gomes Dias na terça.

Em seguida, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 horas depois, sem as malas. Além das câmeras de segurança, que registraram a saída dela sozinha do prédio, e das sacolas plásticas apreendidas na residência do casal serem idênticas as encontradas com o corpo da vítima, um terceiro indício é levado em conta pela polícia para suspeitar de Elize.

No mesmo dia em que foi presa ela tinha entregado três armas para a Guarda Municipal, para que fossem destruídas. Uma delas usa balas do mesmo calibre que matou o empresário.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Polícia investiga se suposta traição motivou mulher a matar empresário (Postado por Lucas Pinheiro)

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, afirmou na tarde desta terça-feira (5) que a tese de crime passional é uma das linhas de investigação da morte do executivo Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos. A polícia investiga se a descoberta de uma suposta traição do empresário teria motivado Elize Matsunaga, de 38 anos, a matar e esquartejar o marido.

Presa por suspeita de cometer o crime, a mulher alega inocência, segundo a polícia.

Segundo o delegado, a hipótese de traição surgiu após serem encontradas fotos do executivo com outras pessoas no arquivo de um computador. "A polícia apura se a mulher viu essas fotos, achou que se tratava de uma traição e o matou por vingança”, disse o delegado-geral.

Investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) teriam ouvido de parentes da vítima que a mulher de Marcos era considerada ciumenta e possessiva. Elize foi presa na noite de segunda-feira (4), após decisão da Justiça, como a principal suspeita do homicídio.

O empresário sumiu no dia 20 de maio na capital paulista. A família da vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento suspeitando de um suposto sequestro, mas não houve pedido de resgate. No dia 27 desse mês, partes do seu corpo foram encontradas em sacos plásticos pela polícia em Cotia, na Grande SP.

A Promotoria em Cotia acompanha o caso. A promotora Camila Teixeira Pinho não iria falar do caso, segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público.

As suspeitas do DHPP sobre Elize aumentaram depois que ela entregou armas da coleção pessoal de Marcos para Guarda Civil Metropolitana para serem destruídas na campanha do desarmamento na segunda. Outro indício do suposto envolvimento dela no crime surgiu após câmeras do prédio onde o casal morava gravarem a entrada do executivo no apartamento no dia 20 passado, mas não registraram a saída dele de lá.

As mesmas câmeras filmaram, entretanto, a mulher do empresário deixando o imóvel com malas com rodinhas. A polícia investiga se ela usou seus conhecimentos de enfermagem para cortar o marido e colocar os pedaços nas malas.

“Ela é suspeita ainda. Nem foi indiciada e ouvida. Ainda terá de prestar depoimento. A hipótese de traição está sendo investigada, mas ainda é preciso apurar se ela é executora ou mandante”, disse o delegado-geral.

Preliminarmente, os peritos da Polícia Técnico Científica de SP indicam a possibilidade de Marcos ter sido morto após ser baleado. Posteriormente, ele foi esquartejado.

Armas apreendidas
A perícia vai analisar se uma das armas da coleção do marido entregues por Elize à GCM. Uma pistola 765 tem calibre idêntico ao da arma que teria sido usada para balear o empresário antes de ele ser esquartejado. Por esse motivo, o armamento será apreendido para perícia no Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Técnico Científica. O objetivo da investigação é saber se a arma que foi dada na base da Guarda é a mesma que foi usada para atingir a vítima.

A equipe de reportagem não conseguiu localizar o advogado de Elise para comentar o assunto. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela é bacharel no curso de direito. Para a investigação, a mulher trabalharia como enfermeira.

A polícia fez diligências na noite de segunda-feira no apartamento do casal, na Zona Oeste da capital, onde utilizou um reagente químico, para localizar manchas de sangue. No local, a polícia encontrou sacos da mesma cor dos que foram utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. "Ela nega, mas há fortes indícios [contra ela]", disse o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP.

O empresário será enterrado às 15h desta terça-feira no Cemitério São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista. Não haverá velório, segundo informaram ao G1 funcionários do cemitério.

Segundo o delegado, ainda não é possível apontar quem são os executores do crime. Ao ser questionado sobre a possibilidade de envolvimento de policiais militares, ele negou. “Nem sei se ele tinha segurança e não sei se estes seguranças dele eram policiais militares. O que posso dizer é que estamos investigando todas as possibilidades. Uma delas é a de crime passional", afirmou.

Advogado da família da vítima
Luiz Flávio D'Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, disse ao G1 que foi contratado pelo irmão e pelo pai do empresário morto e esquartejado para acompanhar o inquérito junto à Polícia Civil.

"A partir do reconhecimento [da vítima], o pai e o irmão entraram em contato comigo para que acompanhasse todas as investigações. Eles estão abalados a tal ponto, justamente pela forma como se deu o crime, com o esquartejamento, por essa brutalidade fora do comum, que não sabem o que pensar. Eles querem apenas que a polícia trabalhe e que investigue todas as possibilidades", disse D'Urso. O advogado da família disse que as partes do corpo do executivo foram encontrados em uma mata na região de Cotia, na Grande São Paulo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar, que também responde pela Corregedoria da corporação, informou em nota que "o caso citado é investigado pelo DHPP e encontra-se com sigilo para divulgação de informações, com fulcro em não prejudicar o andamento da apuração."

Yoki
No dia 24 de maio, a companhia norte-americana de alimentos General Mills confirmou a compra da Yoki, com o objetivo de expandir os negócios no Brasil. No entanto, os termos do acordo, que deve ser fechado no primeiro semestre do próximo ano fiscal, que começa em 28 de maio, não foram revelados. O valor do negócio pode chegar a R$ 2,2 bilhões.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

PM mata suspeito de assaltar casal na Zona Sul de SP (Postado por Lucas Pinheiro)

Um policial militar, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que estava de folga matou um suspeito de assalto na noite neste domingo (3), na Zona Sul de São Paulo.

O policial ouviu barulho de tiros, foi até a Rua Camilo Carrera, no Jabaquara, e flagrou quatro criminosos assaltando um casal que chegava em casa de moto. Ele acabou baleando um dos suspeitos, de 17 anos, que foi levado para o hospital, mas não resistiu. Os outros três criminosos fugiram.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Criança passa mal em creche e morre em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de 6 meses que foi deixado em uma creche improvisada na Zona Norte de São Paulo nesta quinta-feira (31). Segundo a dona da creche, a criança começou a passar mal, perdeu os sentidos, e morreu no hospital. Os pais estranharam dois machucados no rosto do filho – segundo eles, a criança não tinha as marcas quando foi deixada na creche.

Diana Ribeiro dos Santos, mãe da criança, deixou seu filho na creche antes de sair para trabalhar nesta quinta, como fazia diariamente. “Eu até levei um carrinho para ele ficar, porque eu não gostei do berço que tinha lá. Falei que era para ele ficar no carrinho, mas aí aconteceu isso”, contou a jovem.

Ela mora a poucos metros da casa onde funciona a creche improvisada. Do lado de fora, a única referência infantil é um desenho nas duas portas. Mas nada indica que ali funciona uma creche.

Peritos estiveram na madrugada do local para tentar descobrir o que causou a morte do menino. A dona da creche disse que o local funciona há pelo menos 10 anos. Segundo ela, nesta quinta a criança passou mal, perdeu os sentidos e foi levada para o hospital com a ajuda de um motorista que passava pela rua.

Os pais só souberam da morte da criança quando chegaram ao hospital. Eles afirmaram ter estranhado dois machucados no rosto do filho - disseram que o filho não tinha as marcas antes de ser deixado na creche.

A dona da creche vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ela pagou fiança de cinco salários mínimos e foi liberada.