sábado, 31 de março de 2012

Quatro dias antes de veto em SP, cliente ainda busca sacola plástica (Postado por Lucas Pinheiro)

Faltando apenas quatro dias para o fim do uso da sacolinha plástica descartável nos supermercados do estado de São Paulo, parte dos consumidores ouvidos pelo G1 afirmar ainda depender dela para fazer suas compras. Foi o que a reportagem constatou ao visitar supermercados na tarde de sexta-feira (30) em São Paulo. Na quarta-feira (4), a sacolinha já não poderá ser oferecida, segundo o acordo firmado entre o Ministério Público e os supermercados em fevereiro. O pacto deu dois meses para o consumidor se adaptar e obriga ainda os supermercados a vender até agosto um modelo de sacola reutilizável por até R$ 0,59.

Apesar das caixas de papelão espalhadas em pontos específicos dos supermercados e da venda de sacolas reutilizáveis, a maioria dos consumidores pedia a sacolinha plástica na sexta-feira no Carrefour da Avenida Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Em um período de 30 minutos, por volta das 16h, a reportagem contou em seis caixas 17 clientes com as sacolinhas descartáveis e apenas 5 com as retornáveis. Um número menor optou pelas caixas de papelão ou por transportar a compra nos carrinhos até o estacionamento.

O quadro é bem diferente do que afirma a Associação Paulista do Supermercados (Apas), segundo a qual 80% dos consumidores já aderiram à nova realidade das compras sem sacolinhas. “Vai ser muito tranquila essa passagem”, afirma João Sanzovo, diretor de Sustentabilidade da Apas, em relação ao fim das sacolinhas na quarta-feira (4).

Não é o que imaginavam na sexta os consumidores do supermercado Extra da Avenida Vereador João de Luca, também na Zona Sul, onde o uso das sacolinhas era ainda mais intenso do que no Carrefour. Em um período de 30 minutos por volta das 15h, 23 pessoas deixaram cinco caixas com sacolinhas e só 5 com sacolas retornáveis.

“Como vou fazer as compras do mês daqui para a frente?”, questiona a gerente comercial Lilian Castro, de 40 anos, que transportava suas compras em um carrinho com mais de dez sacolinhas. Para ela, a extinção do produto vai trazer dor de cabeça. “É difícil depender das sacolas retornáveis para compras grandes. As plásticas são muito mais práticas”, afirma.

A opinião é diferente da dona de casa Ivete da Costa, de 77 anos. Ela ganhou uma sacola retornável de presente e não a abandona na hora das compras. “Acho mais fácil ter a minha própria sacola do que ter que me virar com um monte de sacolinhas menores”, diz. Ivete também comemora os benefícios que o fim das sacolinhas pode trazer para o meio ambiente.

Natureza
O acordo para o fim das sacolinhas entra em vigor para valer na quarta-feira (4), mas já é um projeto antigo. Em maio do ano passado a Apas firmou acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo prevendo a extinção do utensílio. As sacolinhas são uma ameaça à natureza porque, segundo especialistas, podem levar 500 anos para se decompor. Elas acabam sendo descartadas de forma inadequada, na rua, e acabam poluindo a água e o solo e ainda entopem bueiros.

A proibição do uso começou em janeiro. No entanto, os supermercados começaram a cobrar pela venda de sacolas biodegradáveis. O Ministério Público e o Procon intervieram. Foi determinado o fim definitivo da venda dessas sacolas biodegradáveis (porque também são descartáveis) e um prazo de dois meses para que os consumidores se adaptarem. Os supermercados tinham de oferecer uma alternativa gratuita como caixas de papelão e até tentaram esconder a sacolinha plástica embaixo dos caixas.

A ideia era que a sacola não ficasse à mostra nos caixas e fosse oferecida apenas a quem pedisse. Mas o anseio do consumidor pela sacolinha praticamente tornou impossível esse prática. Nesta sexta, no Extra, as sacolinhas ficavam nos balcões dos caixas em tempo integral.

O diretor de Sustentabilidade da Apas, João Sanzovo, afirma que várias foram as ações adotadas pelos supermercados e pelos consumidores nesse período. “O carrinho de feira vem sendo bastante utilizado porque é prática para as pessoas”, diz. Há ainda iniciativas de comerciantes que levam as compras de seus clientes em casa.

Uma das opções é a sacola retornável mais barata. Os supermercados são obrigados no acordo com o Ministério Público a vender até o início de agosto uma sacola reutilizável por até R$ 0,59. O preço é bastante inferior ao cobrado pelos produtos de melhor qualidade, que custam, em geral, entre R$ 2 e R$ 3. O Procon, órgão encarregado de fiscalizar se este item está sendo cumprido, não forneceu um balanço de suas ações.

Sanzovo lembra que uma campanha de conscientização é realizada desde novembro informando os consumidores sobre o fim próximo das sacolinhas. A eficiência desse preparo do consumidor será medida a partir de quarta-feira.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Perícia encontra segundo corpo carbonizado em casa assaltada (Postado por Lucas Pinheiro)

Peritos da Polícia Técnico-Científica, do Instituto de Criminalística, encontraram na manhã desta sexta-feira (30) mais um corpo carbonizado na casa de um condomínio que foi invadida por criminosos na noite desta quinta (29) em Barueri, na Grande São Paulo, segundo informações da Guarda Civil Municipal de Jandira. Duas pessoas morreram no local, que fica no limite entre Jandira e Barueri. O primeiro corpo foi localizado pelos bombeiros, nesta madrugada. Por volta das 9h30, a corporação fazia trabalho de rescaldo na casa, que era preservada para os trabalhos de perícia.

Os cinco suspeitos detidos foram flagrados durante uma ronda da Guarda Civil Municipal de Jandira, que percorria o bairro Gabriela para coibir o tráfico de drogas. Quando os guardas se aproximaram de uma Fiorino na Rua Avelino Abreu Silva, os ocupantes do veículo tentaram e desfazer de um eletrodoméstico e não souberam explicar a procedência do produto. Na sequência, os guardas viram um grupo descarregando outros eletrodomésticos de uma Mercedes-Benz no Fiorino.

Segundo a Guarda Civil, o motorista da Fiorino teria confessado que os produtos foram roubados de uma casa em Barueri, incendiada pelo grupo após o roubo. No local morava um casal.

A identificação dos corpos encontrados carbonizados só poderá ser feita por reconhecimento de familiares ou por exame de DNA. O corpo de um animal também foi encontrado na casa.

De acordo com a Guarda Civil Municipal de Jandira, há sinais de que as vítimas tenham sido torturadas. Somente após o laudo da perícia será possível saber se elas morreram carbonizadas ou por causa das agressões que teriam sofrido.

Durante o crime, os assaltantes picharam nas paredes a sigla de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Segundo a Guarda Civil de Jandira, dos cinco detidos, quatro pertencem à facção. A Delegacia Central de Jandira irá investigar o caso. Os detidos poderão responder por incêndio, latrocínio e formação de quadrilha.

Segundo a polícia, os criminosos procuravam por R$ 80 mil que estariam na casa. A informação pode ter sido repassada pela mulher que também foi detida com o grupo. “Há uma suspeita de que ela foi funcionária do casal. Ela alega que é diarista, mas não disse se era lá no condomínio”, disse o guarda municipal Clóvis Castro.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Funcionários da Ceagesp fecham portões e boxes em protesto (Postado por Lucas Pinheiro)

Funcionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) voltaram a fazer uma manifestação na manhã desta quinta-feira (28) contra a cobrança de uma taxa para a permanência de caminhões. Pouco antes das 8h, manifestantes forçaram o fechamento de portões e boxes, causando confusão dentro do entreposto.

Segundo a assessoria da Ceagesp, o portão 3 foi fechado, e os caminhões eram impedidos de entrar. A Polícia Militar estava no local. Mercadorias e boxes foram danificados pelo grupo. Por volta das 9h, o protesto prosseguia, com os portões da Ceagesp fechados e os manifestantes concentrados.

Os manifestantes são donos de bancas, carregadores e caminhoneiros que trabalham no entreposto. Pouco depois das 8h, um grupo menor de manifestantes tentou interditar a pista local da Marginal Pinheiros. Entretanto, eles ficaram menos de um minuto na pista e logo voltaram para o entreposto.

Este é o segundo dia de protestos contra a cobrança. O valor da taxa para permanência no pátio ainda não começou a ser cobrado nem foi definido - uma licitação está em andamento. A cobrança faz parte de um projeto de controle de circulação no entreposto, que também prevê a instalação de câmeras de monitoramento. As medidas visam também ajudar o Ministério Público a investigar a existência de prostituição infantil e outros crimes dentro da Ceagesp.

Os manifestantes dizem concordar com as medidas de segurança, mas não com a taxa – eles alegam já pagar outros valores, e dizem que se houver mais uma cobrança ela será repassada para o valor dos produtos.

Ainda segundo a assessoria da Ceagesp, o sindicato que representa os trabalhadores iria se reunir nesta quinta para apresentar uma proposta concreta com sugestões para eventuais mudanças.

terça-feira, 27 de março de 2012

Torcedor ferido em briga em SP tem morte encefálica, diz hospital (Postado por Lucas Pinheiro)

Um dos jovens feridos na briga entre torcidas do Palmeiras e do Corinthians ocorrida no domingo (25), em São Paulo, teve morte encefálica, de acordo com boletim divulgado pela assessoria do Hospital São Camilo na manhã desta terça-feira (27). Segundo a diretoria da Mancha Alviverde, o rapaz era palmeirense.

"O paciente G.V.J.M., de 19 anos, encontra-se em morte encefálica, diagnóstico fechado às 5h15 do dia de hoje, a partir de provas clínicas e de exame de imagem. No momento, em suporte ventilatório e hemodinâmico na UTI", informou o boletim. Na segunda-feira, o hospital havia declarado que ele estava em estado gravíssimo e com piora no quadro neurológico nas últimas 24 horas.

Ainda segundo o Hospital São Camilo, a vítima teve múltiplos ferimentos, sendo o mais grave o traumatismo craniano. A instituição afirma que só poderá informar sobre a possível doação de órgãos do torcedor caso a família dele se manifeste.

A briga entre torcedores ocorreu por volta das 10h30 de domingo em uma região da Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte da capital paulista. Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet. No confronto, outro palmeirense morreu baleado. André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Seis jovens foram socorridos com ferimentos para hospitais e dois permanecem internados.

Um adolescente de 17 anos está no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, na região central, onde se recupera de um traumatismo craniano e fraturas nas mãos. Apesar dos ferimentos, o hospital informou que o jovem está estável. Outro torcedor, que tem 23 anos, segue internado no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte. Ele foi baleado na bacia e passou por uma cirurgia.

Organizadas proibidas
A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os responsáveis pela briga que resultou na morte de Lezo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.

A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF. A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar.

Em nota, a federação diz que, "considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)". De acordo com a FPF, qualquer adereço que identifique a torcida organizada será proibido - camiseta, adereços e faixas - e a determinação será válida para todas as competições disputadas no estado de São Paulo.

Emboscada
Em nota publicada em seu site na noite desta segunda-feira (26), a torcida organizada Mancha Alviverde afirmou ter sido vítima de emboscada e que vem sendo caluniada.

"(...) Fomos vítimas de uma emboscada cravada a tiros por uma torcida rival, onde a própria polícia reconheceu que estávamos sendo escoltados enquanto eles apareceram de surpresa munidos de rojões, bombas, pedras, toucas ninja, barras de ferro e armas de fogo (...)", aponta trecho da nota. Veja íntegra abaixo.

Um adolescente de 17 anos está no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, na região central, onde se recupera de um traumatismo craniano e fraturas nas mãos. Apesar dos ferimentos, o hospital informou que o jovem está estável. Outro torcedor, que tem 23 anos, segue internado no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte. Ele foi baleado na bacia e passou por uma cirurgia.

Organizadas proibidas
A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os responsáveis pela briga que resultou na morte de Lezo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.

A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF. A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar.

Em nota, a federação diz que, "considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)". De acordo com a FPF, qualquer adereço que identifique a torcida organizada será proibido - camiseta, adereços e faixas - e a determinação será válida para todas as competições disputadas no estado de São Paulo.

Emboscada
Em nota publicada em seu site na noite desta segunda-feira (26), a torcida organizada Mancha Alviverde afirmou ter sido vítima de emboscada e que vem sendo caluniada.

"(...) Fomos vítimas de uma emboscada cravada a tiros por uma torcida rival, onde a própria polícia reconheceu que estávamos sendo escoltados enquanto eles apareceram de surpresa munidos de rojões, bombas, pedras, toucas ninja, barras de ferro e armas de fogo (...)", aponta trecho da nota.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Protesto de metalúrgicos do ABC ocupa Via Anchieta (Postado por Lucas Pinheiro)

Os metalúrgicos do ABC que participavam de um protesto em São Bernardo do Campo na manhã desta quarta-feira (21) entraram na Via Anchieta - que liga São Paulo ao litoral -  por volta das 9h30. Segundo a Polícia Militar, 4,5 mil pessoas participam do protesto. Elas protestam contra a cobrança do imposto de renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) pagos pelas montadoras e demais empresas do setor.

No horário, o trânsito era desviado da pista local para a expressa no sentido litoral. O bloqueio vai do km 13 ao km 18. Segundo a concessionária Ecovias, o tráfego flui bem pela pista central.

Os metalúrgicos deixaram a Mercedes-Benz e caminharam pela Avenida 31 de Março. Um dos sentidos da Avenida 31 de Março foi completamente interditado. Os manifestantes seguiram até a Ford, na Avenida Taboão. Eles deverão caminhar a partir do km 13 da Via Anchieta (pista sentido litoral).

A recomendação da Ecovias é que os motoristas evitem a região entre 9h e 11h desta quarta-feira.

Por volta das 9h45, os manifestantes estavam parados na altura do km 13. Segundo o tenente coronel José Delantoni , comandante do 6º Batalhão de São Bernardo do Campo, 170 policiais acompanham a manifestação, que deverá se encerrar entre 11h e 11h30. A expectativa da PM é que o protesto reúna até 10 mil pessoas e que às 12h a Via Anchieta já esteja liberada.

terça-feira, 20 de março de 2012

Gangue das loiras' usava jargão do cinema, diz polícia (Postado por Lucas Pinheiro)

A "gangue das loiras", suspeita de cometer furtos e roubos, costumava utilizar um jargão do cinema hollywoodiano para se comunicar durante os crimes. O chefe do grupo chamava suas colegas de “Bonnie”, enquanto as mulheres chamavam-no “Clyde”, em referência à dupla criminosa do filme “Bonnie e Clyde”. O filme, de 1967, do cineasta Arthur Penn, é baseado na história real do casal de ladrões de bancos Bonnie Parker e Clyde Barrow durante a depressão econômica nos Estados Unidos (1929-1930).

No dia 9 de março, uma das integrantes da quadrilha foi presa no Paraná - a prisão dela só foi informada nesta segunda-feira (19). A polícia procura agora outras cinco mulheres e um homem que faziam parte do grupo. Segundo as investigações, a quadrilha era especializada em sequestros-relâmpagos em São Paulo e  invasão a condomínios. Novas imagens mostrando a atuação da quadrilha foram divulgadas nesta terça-feira (20) ) (veja o vídeo acima)

“Eles incorporaram os personagens (...), eles usavam sempre o mesmo jargão”, afirmou, na manhã desta terça, o delegado Alberto Pereira Matheus Junior, durante entrevista coletiva realizada na sede do Departamento de homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo.

Modo de agir
A quadrilha tinha integrantes de alto nível socioeconômico e costumava a agir em dupla. O líder era sempre acompanhado de uma das mulheres no momento de abordar as vítimas nos estacionamentos de shoppings e grandes magazines. A vítima ficava sempre no carro com o líder do grupo, enquanto as mulheres faziam compras e saques com os cartões de crédito. O grupo utilizava roupas de grife.

Sedução
Segundo a polícia, as moças da quadrilha eram recrutadas pela beleza – e nem todas eram loiras. “Elas sempre usavam roupas chamativas. Elas eram escolhidas para causar sedução e distrair os funcionários na hora de verificar os documentos”, afirmou Matheus Junior. A quadrilha, extremamente bem organizada, segundo a polícia, também se preocupava em escolher as vítimas com perfil semelhante ao das integrantes do grupo a fim de facilitar a utilização dos cartões de créditos e documentos de identificação roubados. Mulheres, preferencialmente com carro importado, eram os alvos preferenciais.

Novas imagens
Nesta terça, a polícia divulgou imagens que mostram várias atuações da integrante presa no Paraná. Em um dos vídeos, após a quadrilha abordar uma vítima, ela compra R$ 17,5 mil em aparelhos eletrônicos em um shopping de alto padrão de São Paulo. As imagens mostram também o momento em que ela saca cerca de R$ 3 mil de uma agência bancária. A polícia afirma que o grupo agia também no Rio de Janeiro e não descarta que o grupo agisse também em outros estados.

Uma das integrantes, uma operadora de telemarketing, de 25 anos, foi presa no dia 9 de março em Curitiba, após cerca de três meses de investigação da Polícia Civil de São Paulo. “Ela morava em Curitiba com o marido e a filha e vinha atuar em São Paulo. O marido não tinha conhecimento [da atuação dela no crime]”, afirmou o delegado. Ainda de acordo com a polícia, ela o conheceu durante uma viagem à Nova Zelândia.

A mulher, que teve a prisão preventiva decretada, foi levada para um Centro de Detenção Provisória.

Para Serra, assinatura de Serra equivale a ‘nada’ (Josias de Souza


Como na sina de Prometeu, José Serra está acorrentado a um suplício. Assumido em 2004 e desonrado em 2006, o compromisso de permanecer na prefeitura até o fim do mandato bica-lhe o fígado com a renitência de uma águia de mitologia grega.
Serra assinara o fatídico documento durante sabatina organizada pela Folha em 14 de setembro de 2004. Dali a dois anos, em 2006, deu o assinado por não rubricado e foi à sorte dos votos na campanha para governador.
Devolvido pelas circunstâncias às querelas municipais, Serra apresenta-se novamente como candidato a prefeito. Numa entrevista radiofônica, foi reinquirido sobre o rompimento do compromisso. Sua emenda piorou o soneto:
“Eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore. Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: ‘Se o senhor for eleito prefeito vai sair para se candidatar à Presidência?’ Eu disse que não. ‘Então assina aqui.’ Eu assinei um papelzinho. Não era nada…”
Serra não ignorava que o “papelzinho” viraria munição contra ele. No alvorecer da campanha atual, apressou-se em dizer que o sonho do Planalto “está adormecido”. Assegurou que se concentra agora na prefeitura. Jura que, eleito, governará a cidade até 2016.
Um observador incauto perguntaria: ora, se a assinatura de Serra tem perna curta, como levar ao pé da letra um lero-lero que não dispõe nem do anteparo de um “papelzinho.”

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pai diz que se jogou sobre filho para tentar evitar morte em tiroteio em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

O porteiro João Felix, de 35 anos, afirmou na manhã desta sexta-feira (16) que se jogou sobre o filho João Gabriel da Silva, de 9 anos, quando começaram os disparos que mataram o garoto na tarde desta quinta (15) em São Paulo. O menino foi atingido por vários disparos na região do Grajaú, na Zona Sul, enquanto aguardava a perua escolar em um ponto de ônibus próximo de casa.

Um carro escoltava um caminhão quando um outro veículo fez a abordagem por volta das 13h desta quinta. Os criminosos desceram do veículo e começaram a atirar no veículo da escolta. Um dos seguranças que estava no carro morreu e outro ficou ferido. Os outros disparos atingiram o estudante.

“Logo que o Monza estacionou, veio um carro com mais ou menos umas cinco pessoas bem armadas e já foi atirando. Meu menino estava mesmo de frente e tomou todos os tiros. Ele levou uma rajada de balas”, afirmou Felix ao chegar ao Instituto Médico-Legal (IML) na Zona Sul da capital nesta manhã.

“Eu falei para ele: ‘Filho, cai no chão, filho’. Eu vi ele agachando. Eu atravessei no meio da chuva de balas. Pulei em cima dele e saí rolando. Eu me machuquei todo também. Infelizmente, quando vi ele já estava morto nos meus braços”, contou o pai. Ele teve escoriações, mas não foi atingido por nenhum disparo.

A mãe do menino, Marta Adriana da Silva Lima, de 37 anos, que estava em casa na hora do crime, ouviu os disparos e foi até o ponto de ônibus. “Quando cheguei lá, ele já estava no colo do meu marido, morrendo. Ele só abriu o olho, olhou para mim, fechou o olho e não falou mais nada. Eu não consigo pensar em outra coisa”, disse.

O pai acredita que o tiroteio tenha durado cerca de três minutos. O porteiro não conteve as lágrimas ao falar do filho. “Era uma criança que tinha o sonho de ser biólogo. Na noite anterior ficou até uma da manhã assistindo um filme para fazer um trabalho. Passou a manhã inteira estudando. Quando vou levar para a escola acontece isso.”

“Até quando vão matar criança e pessoas inocentes para que as autoridades tomem uma providência?”, indagou o porteiro.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Falhas nas linhas 1 e 3 do Metrô prejudicam cerca de 165 mil em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

O Metrô estima que cerca de 165 mil pessoas foram prejudicadas pelas falhas que atingiram as linhas nas linhas 1 - Azul e 3 - Vermelha na manhã desta quarta-feira (14), de acordo com o SPTV. Já o problema na linha 9 – Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) prejudicou cerca de 30 mil, segundo a empresa.

A falha na Linha 3 – Vermelha do Metrô trouxe prejuízo para cerca de 100 mil pessoas. Das 6h46 às 7h21, segundo a companhia, houve uma falha no sistema pneumático de um trem na Estação Pedro II, o que fez com que as composições circulassem com velocidade reduzida e maior tempo de parada.

Já na Linha 1- Azul, houve falha em uma composição entre as estações Vila Mariana e Santa Cruz, o que reduziu a velocidade dos trens e prejudicou 65 mil usuários. Os trens circularam com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre 7h39 e 08h03.

O problema no sistema de alimentação, que afetou os trens da Linha 9-Esmeralda da CPTM, atrapalhou a circulação de cerca de 30 mil passageiros, segundo o gerente-geral de manutenção da empresa, Evaldo Ferreira.

Entre as 5h30 e 8h10, o defeito fez com que os trens circulassem em velocidade menor e por apenas uma única via entre estações Granja Julieta e Santo Amaro. Ferreira afirmou que a linha tem 18 estações e transporta 517 mil pessoas diariamente.

O SPTV informou que, ao longo de 2011, foram registradas 38 falhas nas linhas do Metrô e 18 nas linhas da CPTM.

Nova falha
Por volta das 9h45 desta quarta-feira, o Metrô registrou uma nova falha na Linha 3-Vermelha, na Estação Artur Alvim, na Zona Leste. Segundo a assessoria de imprensa, um trem que seguia no sentido Corinthians-Itaquera teve um problema de tração e precisou ser esvaziado na estação. Ele foi recolhido ao pátio em Itaquera. Ainda segundo o Metrô, a ocorrência durou cerca de um minuto e não prejudicou a circulação das outras composições.

terça-feira, 13 de março de 2012

Acusado de matar irmãos na Serra da Cantareira diz que queria 'ter um caso'

Ademir Oliveira Rosário, conhecido como "Maníaco da Cantareira", afirmou nesta terça-feira (13), durante julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, que queria apenas "sair com os meninos, ter um caso”. Ele é acusado de ter matado Francisco Ferreira de Oliveira Neto, de 14 anos, e Josenildo José de Oliveira, de 13, na Serra da Cantareira, em 22 de setembro de 2007. Cinco mulheres e dois homens compõem o Conselho de Sentença.

Rosário contou que estava com um colega quando encontrou os dois meninos na mata – o outro réu já foi condenado pelo crime. Ele subiu com o mais velho e o colega ficou com o mais novo em um ponto da trilha. “Eu queria ter uma coisa com ele. Não é estupro, como foi falado. Ele falou que não queria, deu um branco na hora e esfaqueei ele”, disse. Depois, ele contou que desceu, contou o que havia ocorrido e o colega deu facadas no outro irmão.

Durante a fase de debates, o promotor Eduardo Campana pediu a condenação do réu por dois homicídios triplamente qualificados. Ele sustentou que Rosário premeditou o crime, o que foi demonstrado com o depoimento de três adolescentes abordados na mata antes da morte dos irmãos. “A identificação dele foi feita, inclusive pelas vítimas que foram abordadas. Esses meninos que ele diz que não encontrou naquela data”, disse o promotor.

No momento em que o promotor descrevia um depoimento anterior de Rosário, com detalhes dos assassinatos – o que o réu não repetiu em plenário –, a mãe dos meninos, Rita de Cássia Alves Oliveira, de 36 anos, deixou a sala, nervosa. Campana tentou convencer os jurados de que o réu tinha consciência do que fazia, apesar de alegar um “branco” no momento em que esfaqueou um dos meninos.

Campana também quis demonstrar a responsabilidade do réu em relação à morte do irmão mais novo. “Não adianta ele falar ‘com o outro eu não fiz nada’, como se não soubesse o que estava acontecendo com o Josenildo naquele momento”, disse o promotor, durante o julgamento. O responsável pela acusação também leu detalhes dos exames realizados nos corpos, que relatam evidências de abuso sexual. Rosário negou os abusos.

O julgamento teve início com o interrogatório do réu pois não foram convocadas testemunhas. Segundo o assistente de acusação Enéas de Oliveira Matos, isso não ocorreu diante da natureza da prova e porque ele é réu confesso. A mãe dos meninos disse esperar "que a justiça seja feita”.

Na época do crime, Rosário cumpria pena em regime semiaberto por outros crimes. Os sete jurados irão decidir se Rosário é culpado ou inocente da acusação do duplo homicídio qualificado (por motivo torpe e emboscada que dificultou a defesa das vítimas).

O caso
Em 2007, Francisco e Josenildo haviam sumido da casa da família. Os corpos deles foram achados três dias depois, em 25 de setembro, em uma mata próxima a serra. Rosário chegou a ser investigado como suspeito de ter cometido outros crimes idênticos na região, com cerca de 20 vítimas no total.

Quando ocorreram os assassinatos dos irmãos, Rosário já havia sido condenado três vezes: por roubo cometido em 1990, pelo homicídio de um homem ocorrido em 1991 e por atentado violento ao pudor de dois meninos e um roubo que aconteceram em 1998.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Até 90% dos postos já receberam combustível em SP, diz sindicato (Postado por Erick Oliveira)

Entre 85% e 90% dos 2,3 mil postos de combustíveis de Grande São Paulo já haviam sido abastecidos até o início da manhã desta segunda-feira (12), segundo informou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, ao Bom Dia São Paulo. Motoristas de caminhões-tanque trabalharam durante todo o fim de semana para reabastecer os postos, que ficaram com as bombas vazias na semana passada devido a uma paralisação dos condutores.
De acordo com Gouveia, os consumidores já não devem mais enfrentar problemas para abastecer seus veículos nesta segunda. “Ele pode não conseguir abastecer no posto em que é acostumado, mas em um vizinho tem”, afirmou.
Apesar da normalização no abastecimento, os estoques de combustíveis só devem ser normalizados em uma semana. O trabalho sem parada no fim de semana para abastecer os postos levou a uma queda nas reservas.
Os caminhões voltaram a abastecer os postos com mais frequência na madrugada de quinta-feira (8), após o fim da paralisação iniciada na segunda-feira (5). Eles protestavam contra a restrição a veículos de carga na Marginal Tietê e em outras 27 vias do Minianel Viário da capital paulista - de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h e das 17h às 22h, e aos sábados, das 10h às 14h.
A Grande São Paulo consome cerca de 40 milhões de litros de combustível por dia, dos quais 22 milhões vão para os postos - o restante é usado por empresas de transporte e indústrias.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Procon-SP vai multar 18 postos por aumento no valor de combustíveis (Postado por Lucas Pinheiro)

O Procon-SP vai multar 18 postos de combustíveis que aumentaram o preço do litro da gasolina e do etanol durante a paralisação de motoristas de caminhões-tanque em São Paulo nesta semana. No total, segundo informou o órgão nesta sexta-feira (9), 42 postos denunciados foram fiscalizados – 22 foram notificados a prestar esclarecimentos. Diversos estabelecimentos da cidade ficaram com os tanques vazios por pelo menos um dia, e alguns postos aumentaram o valor dos combustíveis devido à alta procura.

Segundo o Procon, em apenas dois postos não foram encontrados problemas. Entre os estabelecimentos fiscalizados, o órgão detectou um aumento de até 51% no valor dos combustíveis. Até o fim da tarde desta quinta-feira (8), 248 denúncias de aumento dos preços foram recebidas pelo órgão. Muitos postos receberam mais de uma denúncia.

De acordo com o site da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a média da gasolina cobrada no estado de São Paulo é de R$ 2,62 o litro para o consumidor e de R$ 2,228 o litro para a distribuidora. Nesta quarta, um posto na Avenida Alfredo Pujol, na Zona Norte de São Paulo, foi flagrado cobrando R$ 4,49 no litro da gasolina. Um funcionário foi detido.

Até a tarde desta quinta-feira (8), 11 pessoas, a maioria gerentes de postos, haviam sido indiciadas por conta dos reajustes. Todos os postos que alteraram os preços vão ser investigados, independentemente de terem revisado os valores.

A lista de postos autuados pode ser encontrada no site do Procon.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Caminhões fazem entrega de combustíveis com escolta em SP (Postado por Erick Oliveira)

A normalização no abastecimento dos postos de combustíveis de São Paulo deve durar pelo menos três dias, segundo as empresas distribuidoras. Caminhões-tanque voltaram a fazer a distribuição nesta quarta-feira (7), após o sindicato que representa os caminhoneiros autônomos decidir acatar a decisão judicial que determinava a retomada do trabalho. Entretanto, os veículos que fazem as entregas estão saindo às ruas ainda com escolta policial.
Entre a noite desta quarta e a madrugada desta quinta-feira (8), caminhões abasteceram postos na Zona Sul, como mostrou o Bom Dia São Paulo. Por volta das 22h30, havia longas filas em um posto na Avenida Jornalista Roberto Marinho que recebeu combustível. “Meu carro estava bem na reserva já, tive que sair com o da minha mãe, que ainda tinha um pouco de gasolina”, contou o empresário Rodrigo Monteiro de Castro.
Desde segunda, os motoristas de caminhões-tanque paralisaram as atividades em protesto contra as restrições de circulação na Marginal Tietê e em outras vias do Minianel Viário. Os caminhões estão proibidos de trafegar nessas vias das 5h às 9h e das 17h às 22h de segunda a sexta e das 10h às 14h aos sábados.
Na terça, um gabinete de crise começou a funcionar para garantir a entrega de gasolina, diesel e etanol. Caminhões saíram de refinarias escoltados pela PM. Um dos primeiros lugares a receber combustível foi o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
Nesta quarta, após a decisão da Justiça, alguns postos começaram a receber combustíveis – entretanto, a maior parte dos estabelecimentos registrava falta de algum tipo de combustível na cidade. Alguns caminhoneiros autônomos ainda se recusavam a voltar ao trabalho, e outros tinham medo de sair sem escolta.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Morte no Hopi Hari ocorreu por 'série de falhas', diz diretor do parque (Postado por Erick Oliveira)

O vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, admitiu que a morte da garota Gabriela Nichimura, de 14 anos, em um dos brinquedos do parque ocorreu devido a uma sucessão de falhas. A informação foi dada em entrevista exclusiva ao Fantástico divulgada neste domingo (4).
"Houve não somente uma falha, mas um conjunto de falhas sucessivas, que, somando-se, acabou causando essa tragédia", disse Guimarães. Depoimentos exclusivos revelam que a família da menina chegou ao Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, às dez da manhã no dia do acidente, pouco antes da abertura do parque.
Em depoimento dado à Polícia Civil, a prima de Gabriela afirmou que os assentos no brinquedo La Tour Eiffel foram escolhidos livremente por elas, sem qualquer alerta dos operadores. Uma das cadeiras, justamente aquela em que a garota sentou, estava desativada há pelo menos dez anos devido ao risco de acidentes.
O vice-presidente do parque afirma que a cadeira não estava quebrada, mas que um visitante alto que se sentasse nela poderia se machucar. "Uma pessoa de mais de dois metros sentada nessa cadeira poderia encostar a ponta do pé debaixo da torre", afirmou Guimarães.
Sem aviso
Não havia aviso sobre interdição na cadeira, mas ele não era necessário, de acordo com o vice-presidente do Hopi Hari. "Durante dez anos, ela [a cadeira] não foi operada, e não tivemos problemas", ressaltou.
A Polícia Civil afirma que uma barra de proteção bloqueada impedia as pessoas de sentarem na cadeira, mas que no dia do acidente, em 24 de fevereiro, ela estava aberta. O parque afirma que não encontrou nenhuma irregularidade na vistoria feita às 8h30 naquele brinquedo no mesmo dia.
Operadores do brinquedo perceberam algo errado minutos antes do acidente, segundo depoimento dado à polícia. Um dos funcionários disse ter alertado seu superior que o assento travado "estava abrindo, e que o pessoal poderia entrar ali".
Segundo ele, o supervisor do brinquedo orientou a continuar o trabalho. "Beleza, prossegue, estou acionando a manutenção", afirmou ele.
Todas as cadeiras tinham um cinto protetor, menos a de Gabriela. Segundo os depoimentos, os funcionários do Hopi Hari não checaram os cintos dos assentos.
"Vi minha prima ser levantada junto com a trava", disse a prima de Gabriela. "Ela ficou quase deitada, segurando a trava com as duas mãos, mais alta do que eu, na linha do meu olhar. Ela estava flutuando no ar", afirmou.
A queda foi de uma altura de pelo menos 20 metros, segundo a Polícia Civil.

sexta-feira, 2 de março de 2012

PM invade casa na Zona Sul de SP onde homem mantinha a mãe refém (Postado por Lucas Pinheiro)

A Polícia Militar invadiu por volta das 14h10 desta sexta-feira (2) a casa na Rua Nereu Bertini Magalhães, na região do Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, onde uma mulher era mantida refém pelo próprio filho. Ela saiu caminhando do local, sem ferimentos. Antes, o homem já havia libertado seus dois filhos que também foram feitos reféns. O homem foi preso. Ele também não ficou ferido.

De acordo com o segundo-tenente Anilton Rodrigues de Carvalho, da 3º Companhia do 50º Batalhão da PM, o homem esfaqueou e tentou estrangular a sua mulher durante esta madrugada por achar que ela o havia traído. A mulher foi encaminhada ao Pronto-Socorro Balneário São José, onde foi internada. O estado de saúde dela não foi informado.

Por volta das 10h desta sexta, a polícia recebeu um chamado para a Rua Nereu Bertini Magalhães, onde o mesmo homem estava mantendo reféns sua própria mãe e seus dois filhos, ainda crianças. Ele estava armado com uma faca e ameaçava as vítimas abrindo o gás de cozinha. A rua foi interditada pela PM durante as negociações. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM também foi acionado.