O vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, admitiu que a morte da garota Gabriela Nichimura, de 14 anos, em um dos brinquedos do parque ocorreu devido a uma sucessão de falhas. A informação foi dada em entrevista exclusiva ao Fantástico divulgada neste domingo (4).
"Houve não somente uma falha, mas um conjunto de falhas sucessivas, que, somando-se, acabou causando essa tragédia", disse Guimarães. Depoimentos exclusivos revelam que a família da menina chegou ao Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, às dez da manhã no dia do acidente, pouco antes da abertura do parque.
Em depoimento dado à Polícia Civil, a prima de Gabriela afirmou que os assentos no brinquedo La Tour Eiffel foram escolhidos livremente por elas, sem qualquer alerta dos operadores. Uma das cadeiras, justamente aquela em que a garota sentou, estava desativada há pelo menos dez anos devido ao risco de acidentes.
O vice-presidente do parque afirma que a cadeira não estava quebrada, mas que um visitante alto que se sentasse nela poderia se machucar. "Uma pessoa de mais de dois metros sentada nessa cadeira poderia encostar a ponta do pé debaixo da torre", afirmou Guimarães.
Sem aviso
Não havia aviso sobre interdição na cadeira, mas ele não era necessário, de acordo com o vice-presidente do Hopi Hari. "Durante dez anos, ela [a cadeira] não foi operada, e não tivemos problemas", ressaltou.
A Polícia Civil afirma que uma barra de proteção bloqueada impedia as pessoas de sentarem na cadeira, mas que no dia do acidente, em 24 de fevereiro, ela estava aberta. O parque afirma que não encontrou nenhuma irregularidade na vistoria feita às 8h30 naquele brinquedo no mesmo dia.
Operadores do brinquedo perceberam algo errado minutos antes do acidente, segundo depoimento dado à polícia. Um dos funcionários disse ter alertado seu superior que o assento travado "estava abrindo, e que o pessoal poderia entrar ali".
Segundo ele, o supervisor do brinquedo orientou a continuar o trabalho. "Beleza, prossegue, estou acionando a manutenção", afirmou ele.
Todas as cadeiras tinham um cinto protetor, menos a de Gabriela. Segundo os depoimentos, os funcionários do Hopi Hari não checaram os cintos dos assentos.
"Vi minha prima ser levantada junto com a trava", disse a prima de Gabriela. "Ela ficou quase deitada, segurando a trava com as duas mãos, mais alta do que eu, na linha do meu olhar. Ela estava flutuando no ar", afirmou.
A queda foi de uma altura de pelo menos 20 metros, segundo a Polícia Civil.
"Houve não somente uma falha, mas um conjunto de falhas sucessivas, que, somando-se, acabou causando essa tragédia", disse Guimarães. Depoimentos exclusivos revelam que a família da menina chegou ao Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, às dez da manhã no dia do acidente, pouco antes da abertura do parque.
Em depoimento dado à Polícia Civil, a prima de Gabriela afirmou que os assentos no brinquedo La Tour Eiffel foram escolhidos livremente por elas, sem qualquer alerta dos operadores. Uma das cadeiras, justamente aquela em que a garota sentou, estava desativada há pelo menos dez anos devido ao risco de acidentes.
O vice-presidente do parque afirma que a cadeira não estava quebrada, mas que um visitante alto que se sentasse nela poderia se machucar. "Uma pessoa de mais de dois metros sentada nessa cadeira poderia encostar a ponta do pé debaixo da torre", afirmou Guimarães.
Sem aviso
Não havia aviso sobre interdição na cadeira, mas ele não era necessário, de acordo com o vice-presidente do Hopi Hari. "Durante dez anos, ela [a cadeira] não foi operada, e não tivemos problemas", ressaltou.
A Polícia Civil afirma que uma barra de proteção bloqueada impedia as pessoas de sentarem na cadeira, mas que no dia do acidente, em 24 de fevereiro, ela estava aberta. O parque afirma que não encontrou nenhuma irregularidade na vistoria feita às 8h30 naquele brinquedo no mesmo dia.
Operadores do brinquedo perceberam algo errado minutos antes do acidente, segundo depoimento dado à polícia. Um dos funcionários disse ter alertado seu superior que o assento travado "estava abrindo, e que o pessoal poderia entrar ali".
Segundo ele, o supervisor do brinquedo orientou a continuar o trabalho. "Beleza, prossegue, estou acionando a manutenção", afirmou ele.
Todas as cadeiras tinham um cinto protetor, menos a de Gabriela. Segundo os depoimentos, os funcionários do Hopi Hari não checaram os cintos dos assentos.
"Vi minha prima ser levantada junto com a trava", disse a prima de Gabriela. "Ela ficou quase deitada, segurando a trava com as duas mãos, mais alta do que eu, na linha do meu olhar. Ela estava flutuando no ar", afirmou.
A queda foi de uma altura de pelo menos 20 metros, segundo a Polícia Civil.
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