As direções de PT e PSB acertaram ontem que devem promover um encontro entre Ciro Gomes e os petistas paulistas para debater a possível candidatura do deputado federal pelo Ceará ao governo de São Paulo no ano que vem, informa reportagem de José Alberto Bombig e Pedro Dias Leite, publicada nesta sexta-feira pela Folha.
Ciro tem o apoio do Palácio do Planalto, mas encontra resistências na base do PT paulista, que pretende apresentar um nome para a disputa.
Segundo a reportagem, a data do encontro será definida após reunião do presidente Lula com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na semana que vem.
A Folha informa que os presidentes estaduais dos dois partidos, Edinho Silva (PT) e Márcio França (PSB), também definiram que, desde já, iniciarão a elaboração de um projeto que norteará uma eventual união das duas siglas em São Paulo e servirá de base para uma chapa anti-PSDB.
Ambos concordaram, no entanto, que Ciro ainda está indeciso quanto a disputar o governo paulista ou a Presidência.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Lula enquadra PT paulista, e Alckmin recorre a Kassab
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), decidiram entrar em ação para evitar possíveis rachas em seus partidos por conta da sucessão no Estado.
Lula discutirá com os pré-candidatos do PT ao governo paulista e com os líderes da sigla a hipótese de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ou o prefeito de Campinas, Dr. Hélio dos Santos (PDT), liderarem uma chapa antitucanos no Estado em 2010.
Como contraposição ao movimento do Planalto, Serra avisou o PSDB, dividido entre as pré-candidaturas dos secretários Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), que é preciso demonstrar união interna.
O resultado será o primeiro encontro público, sem a presença de Serra, entre Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), principal entusiasta da pré-candidatura Aloysio. Os dois irão vistoriar hoje uma obra feita pelo Estado em parceria com o município.
Lula chegou a marcar uma reunião com os líderes do PT-SP hoje à noite em Brasília, mas, segundo um dos participantes, alegou problemas de agenda e cancelou o encontro. Uma nova data será agendada.
A Executiva estadual do PT-SP se reuniu ontem e deliberou que levará a Lula a posição do partido no Estado: candidatura própria a governador, o que significa um repúdio à alternativa Ciro Gomes, alimentada por aliados diretos do presidente.
Segundo a Folha apurou, Lula pedirá aos petistas paulistas que deixem de lado as rusgas históricas e se coloquem à disposição do Planalto para aceitar o que for melhor para a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a presidente em 2010.
Nesse caso, os paulistas tentarão convencer o presidente de que a ex-prefeita Marta Suplicy, o senador Aloizio Mercadante e o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, seriam os palanques "mais sólidos", independentemente das chances de vitória nas urnas.
Fator Kassab
No PSDB, a avaliação é a de que a divisão está abrindo espaço para o PT e, sobretudo, para Ciro Gomes. Por conta disso, Alckmin busca uma aproximação com Kassab e o convidou para o evento de hoje, já que a Etec (escola técnica) que os dois vão vistoriar fica em um terreno da prefeitura.
Outro gesto do ex-governador foi feito em direção de Orestes Quércia, principal líder do PMDB-SP e outro entusiasta da pré-candidatura Aloysio.
Alckmin vem buscando um diálogo com Quércia para que ele sirva de "ponte" entre o tucano e Kassab, já que o PMDB está com o democrata na Prefeitura de São Paulo.
Lula discutirá com os pré-candidatos do PT ao governo paulista e com os líderes da sigla a hipótese de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ou o prefeito de Campinas, Dr. Hélio dos Santos (PDT), liderarem uma chapa antitucanos no Estado em 2010.
Como contraposição ao movimento do Planalto, Serra avisou o PSDB, dividido entre as pré-candidaturas dos secretários Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), que é preciso demonstrar união interna.
O resultado será o primeiro encontro público, sem a presença de Serra, entre Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), principal entusiasta da pré-candidatura Aloysio. Os dois irão vistoriar hoje uma obra feita pelo Estado em parceria com o município.
Lula chegou a marcar uma reunião com os líderes do PT-SP hoje à noite em Brasília, mas, segundo um dos participantes, alegou problemas de agenda e cancelou o encontro. Uma nova data será agendada.
A Executiva estadual do PT-SP se reuniu ontem e deliberou que levará a Lula a posição do partido no Estado: candidatura própria a governador, o que significa um repúdio à alternativa Ciro Gomes, alimentada por aliados diretos do presidente.
Segundo a Folha apurou, Lula pedirá aos petistas paulistas que deixem de lado as rusgas históricas e se coloquem à disposição do Planalto para aceitar o que for melhor para a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a presidente em 2010.
Nesse caso, os paulistas tentarão convencer o presidente de que a ex-prefeita Marta Suplicy, o senador Aloizio Mercadante e o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, seriam os palanques "mais sólidos", independentemente das chances de vitória nas urnas.
Fator Kassab
No PSDB, a avaliação é a de que a divisão está abrindo espaço para o PT e, sobretudo, para Ciro Gomes. Por conta disso, Alckmin busca uma aproximação com Kassab e o convidou para o evento de hoje, já que a Etec (escola técnica) que os dois vão vistoriar fica em um terreno da prefeitura.
Outro gesto do ex-governador foi feito em direção de Orestes Quércia, principal líder do PMDB-SP e outro entusiasta da pré-candidatura Aloysio.
Alckmin vem buscando um diálogo com Quércia para que ele sirva de "ponte" entre o tucano e Kassab, já que o PMDB está com o democrata na Prefeitura de São Paulo.
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