domingo, 12 de outubro de 2008
Festa para Nossa Senhora reúne 170 mil fiéis em Aparecida (SP)
Ontem, quase todas as 30 mil vagas nos hotéis da cidade já estavam ocupadas, segundo o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Aparecida e do Vale Histórico. O sindicato orientou quem decidir viajar para lá sem ter reservado hotel a procurar vagas em estabelecimentos de cidades vizinhas, como Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Lorena, distantes no máximo 30 km de Aparecida.
A organização do evento estima que cerca de 50 mil pessoas estão na cidade desde ontem para as festividades em homenagem à santa. O número é baseado na quantidade de fiéis que estiveram na cidade na véspera do evento, em 2007. A maioria veio do Rio, de Minais e do interior.
A basílica tem novidades para os romeiros neste ano. Uma é o palco fixo, com nova iluminação, onde serão celebradas as missas. A estrutura foi montada no mesmo local em que o papa Bento 16 celebrou uma missa, em maio do ano passado --mas na época a estrutura era móvel. O palco ganhou o nome do papa.
Outra mudança é a reabertura do mirante da torre, fechado para reformas havia oito meses. Do mirante é possível ver a serra da Mantiqueira, o rio Paraíba do Sul e cidade vizinhas, como Potim, Guaratinguetá e Roseira. A torre tem 109 metros de altura.
A exemplo do ano passado, o evento deste ano não inclui shows com artistas famosos --segundo os organizadores da festa, para não mudar o foco da festa. Mas há uma programação musical: grupos do próprio santuário farão shows depois da procissão, que começa às 16h. No mesmo horário dos shows vai haver outra queima de fogos.
Ao todo, 2.000 voluntários participaram dos preparativos da festa nos últimos dias.
São Paulo
Fiéis que quiserem homenagear a padroeira mas não puderem ir a Aparecida terão a opção de participar das festividades na capital. Em São Paulo, uma carreata levará a imagem da santa até a ponte do Piqueri, onde haverá procissão de barcos pelo rio Tietê. A CET vai monitorar o trânsito na região da Lapa (zona oeste) das 8h às 13h, para a realização do evento.
Doze de outubro foi oficializado como dia de Nossa Senhora Aparecida em 1953. A data foi transformada em feriado em 1980, por ocasião da visita do Papa João Paulo 2º ao Brasil. Segundo a tradição, a imagem da santa foi encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Morre ex-primeira dama Ruth Cardoso
25/Junho/2008 por Belmonte
ruthcardoso.jpg Morreu ontem em São Paulo aos 77 anos a ex-primeira-dama Ruth Cardoso. A antropóloga e esposa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso faleceu no apartamento onde morava, em Higienópolis. Os médicos da Unifesp atribuíram a morte de Dona Ruth Cardoso a uma “arritmia grave decorrente da doença coronariana”. A nota de falecimento foi assinada pelos médicos Arthur Ribeiro, Walter Lima e Edson Stefanini. O velório acontece durante toda esta quarta-feira na Sala São Paulo, no centro da capital paulista, e o enterro será amanhã, às 10 da manhã, no Cemitério da Consolação. Ouça aqui a repercussão da morte de Ruth Cardoso junto ao meio político em matéria da Jovem Pan:
(DO BLOG DO BELMONTE):
http://200.98.194.26/blogs/politica/
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
FM PAN: Luxemburgo ameaça o elenco do Verdão
Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008 | 16:10Hs | |
Redação | |
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Marta espera aval de Lula para concorrer à Prefeitura de SP
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
Principal nome do PT na corrida pela Prefeitura de São Paulo, a ministra Marta Suplicy (Turismo) só aguarda o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para anunciar oficialmente sua nova candidatura.
Muito pressionada por seu grupo político em São Paulo, Marta, segundo a Folha apurou, já sinalizou ao partido que pode concorrer ao cargo pela terceira vez, desde que tenha o aval e o apoio de Lula.
Assim como seus principais adversários até agora na disputa --Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM)--, a ministra tem no horizonte as eleições de 2010, quando sonha concorrer ao Palácio dos Bandeirantes ou até mesmo ao Planalto. Por isso, não tomará uma decisão à revelia de Lula.
Procurada pela Folha, Marta disse, por intermédio de sua assessoria, que não quer comentar o assunto "eleições" nem falará sobre "especulações".
No início do ano passado, a ex-prefeita da capital e seus aliados trabalharam muito para que Lula a convidasse a ocupar um ministério, o que chegou a dificultar o arranjo de forças na coalizão que dá sustentação ao presidente.
No entanto, apesar de aguardar o gesto de Lula, a ministra do Turismo deverá jogar com as peças brancas na eleição deste ano. "É muito provável que Marta mexa a primeira peça desse xadrez porque tem prazo para deixar o governo federal", avalia o presidente do PT paulistano, José Américo.
Pela lei, se a ministra quiser concorrer, deve se desincompatibilizar do cargo até o fim de março. Mas o partido avalia que, caso ela não queira, seria muito difícil "construir" outra candidatura após abril. O PT espera uma decisão até o fim de fevereiro. O primeiro turno está marcado para outubro.
Na segunda quinzena deste mês, a pressão sobre Marta, empatada tecnicamente na liderança com Alckmin segundo a mais recente pesquisa Datafolha, vai partir de associações de moradores da periferia da capital que farão manifestações em favor de seu nome.
Até agora, a torcida para que ela dispute parte principalmente dos vereadores petistas da capital e de seu grupo na Assembléia Legislativa.
Reservadamente, além de se dizer satisfeita com o ministério, Marta tem se mostrado seduzida pela possibilidade de concorrer ao governo ou até mesmo à presidência em 2010.
Entre seus aliados, porém, há quem avalie que ela chegará forte em 2010 mesmo se for derrotada em 2008, desde que passe ao segundo turno e centre a campanha em suas realizações e nas do governo Lula.
O temor dos "martistas" é que, se Marta abrir mão da disputa municipal e seu substituto alcançar o segundo turno, ele passará a ser um dos concorrentes internos à corrida pelo governo do Estado.
Caso Marta não aceite concorrer, pelo menos quatro nomes estão colocados hoje: o do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, os dos deputados federais Jilmar Tatto e José Eduardo Cardozo e o do senador Aloizio Mercadante, derrotado na disputa pelo Bandeirantes em 2006.
Tucanos e democratas
Na aliança que comanda o Estado de São Paulo e a capital, os esforços dos grupos de Serra e de Kassab são para convencer Alckmin de que ele só tem a ganhar se esperar até 2010, quando poderia concorrer ao Bandeirantes, caso Serra dispute o Planalto, ou ao Senado.
Mas o entorno do ex-governador, fora do palácio e da prefeitura, não quer saber dessa hipótese. "O PSDB precisa ter um candidato próprio em São Paulo", diz o deputado federal Edson Aparecido. Reservadamente, o próprio Alckmin, segundo seus interlocutores, estaria confiante de suas chances em 2010. O partido realizou pesquisa que mostra uma ampla liderança dele no interior.
Se desistir de 2008, Alckmin e seu grupo ganhariam o direito de indicar o vice do atual prefeito e controlariam, em caso de vitória, secretarias vitais. Para Kassab, uma eventual vitória também o colocaria na corrida pelo Bandeirantes ou pela única vaga paulista ao Senado em 2010, apoiado por Serra.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u360781.shtml