Um hotel voltado exclusivamente para o público masculino abre as portas na segunda-feira (30) com mais de cem quartos apenas para solteiros, saunas, piscinas e banheiros coletivos em São Paulo. O proprietário, Douglas Drumond, empresário do ramo hoteleiro, afirma que o Chilli Pepper Single Hotel, no Largo do Arouche, na região central, é para quem faz viagens curtas à capital paulista.
“São Paulo tem uma grande demanda por quartos de solteiro. Muitas vezes, os homens viajam com amigos e não querem dormir no mesmo quarto. Eles vêm a trabalho e depois acham chato voltar para o hotel e passar a noite na internet”, afirma o empresário, que era proprietário da Sauna 269, que funcionou na Rua Bela Cintra, na região da Avenida Paulista.
Não faltarão opções de lazer para quem estiver no hotel. Uma das saunas, de 60 m², é a vapor e há uma piscina resfriada, transparente e toda iluminada em azul. Das janelas redondas é possível ver quem passa por um corredor que recebeu luz âmbar. “Eu não queria ambientes muito iluminados. O meu interesse é que os homens fiquem lindos como em uma passarela”, diz.
Já a sauna seca tem bancos ergonômicos feitos com peroba rosa. Ainda em maio serão inaugurados jacuzzis, dois ofurôs e mais duas piscinas - uma delas será aquecida e terá uma cascata; a outra ficará ao ar livre. Drumond explica que toda a água do prédio é filtrada. Foram desenvolvidos vários drinques para o bar do hotel. Haverá ainda um bar itinerante com comanda eletrônica que percorrerá os diferentes ambientes.
Público gay
Localizado em uma região tradicionalmente frequentada pelo público gay, o hotel terá 20 transexuais entre seus 50 funcionários. “A melhor maneira de ser um hotel 'gay friendly' é promover essa convivência. Não adianta pegar um funcionário preconceituoso e ensinar que ele precisa sorrir para os clientes. É a convivência que faz isso”, afirma Drumond, presidente da Câmara de Comércio Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).
“Eu acho que os transexuais podem ser até melhores profissionais. Na manutenção, por exemplo, eles têm a perspicácia da mulher e a força do homem”, explica o empresário.
Ele afirma, no entanto, que o hotel não é voltado exclusivamente para os homossexuais. “Nunca falei que é um hotel para gays. Todos os homens são bem vindos”, afirma. Quando indagado se receptividade para acolher os homossexuais não afugentaria eventuais clientes heterossexuais, Drumond é enfático: “O hetero hoje em dia já lida com isso de forma mais normal. O homem vai gostar da praticidade e do atendimento”, diz.
Nada de mulheres
Enquanto um quarto para um homem custará R$ 127 por 24 horas nas sextas, sábados e domingos - dias com tarifas mais caras -, a solteira que quiser conhecer o empreendimento, no entanto, terá que desembolsar R$ 12 mil por uma diária. “Não é que a mulher não seja bem-vinda, mas acredito que ela não vai se sentir bem. Tudo foi desenvolvido para agradar ao homem: os aromas, os cheiros dos xampus, dos sabonetes”, diz Drumond. "Mas quem quiser pagar vai ser recebida com um buquê na porta", brinca.
O empresário reconhece que os quartos para solteiros, que têm 2 metros por 1,6 metro, estão abaixo do padrão estabelecido pela Embratur. Por isso, são considerados cabines de repouso onde o hóspede poderá ficar por até 48 horas. “Com o máximo de conforto possível”, pondera Drumond. O piso dos quartos será aquecido.
O Chilli Pepper Single terá ainda armários alugados para quem precisar deixar a bagagem enquanto estiver em São Paulo. Quem optar por esse serviço também poderá utilizar a área de lazer. Para quem estiver em busca de conforto e um pouco mais de espaço, o hotel contará com cinco suítes que podem ter as divisórias retiradas, criando um ambiente único. “É uma opção para quem quiser fazer uma festa."
“São Paulo tem uma grande demanda por quartos de solteiro. Muitas vezes, os homens viajam com amigos e não querem dormir no mesmo quarto. Eles vêm a trabalho e depois acham chato voltar para o hotel e passar a noite na internet”, afirma o empresário, que era proprietário da Sauna 269, que funcionou na Rua Bela Cintra, na região da Avenida Paulista.
Não faltarão opções de lazer para quem estiver no hotel. Uma das saunas, de 60 m², é a vapor e há uma piscina resfriada, transparente e toda iluminada em azul. Das janelas redondas é possível ver quem passa por um corredor que recebeu luz âmbar. “Eu não queria ambientes muito iluminados. O meu interesse é que os homens fiquem lindos como em uma passarela”, diz.
Já a sauna seca tem bancos ergonômicos feitos com peroba rosa. Ainda em maio serão inaugurados jacuzzis, dois ofurôs e mais duas piscinas - uma delas será aquecida e terá uma cascata; a outra ficará ao ar livre. Drumond explica que toda a água do prédio é filtrada. Foram desenvolvidos vários drinques para o bar do hotel. Haverá ainda um bar itinerante com comanda eletrônica que percorrerá os diferentes ambientes.
Público gay
Localizado em uma região tradicionalmente frequentada pelo público gay, o hotel terá 20 transexuais entre seus 50 funcionários. “A melhor maneira de ser um hotel 'gay friendly' é promover essa convivência. Não adianta pegar um funcionário preconceituoso e ensinar que ele precisa sorrir para os clientes. É a convivência que faz isso”, afirma Drumond, presidente da Câmara de Comércio Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).
“Eu acho que os transexuais podem ser até melhores profissionais. Na manutenção, por exemplo, eles têm a perspicácia da mulher e a força do homem”, explica o empresário.
Ele afirma, no entanto, que o hotel não é voltado exclusivamente para os homossexuais. “Nunca falei que é um hotel para gays. Todos os homens são bem vindos”, afirma. Quando indagado se receptividade para acolher os homossexuais não afugentaria eventuais clientes heterossexuais, Drumond é enfático: “O hetero hoje em dia já lida com isso de forma mais normal. O homem vai gostar da praticidade e do atendimento”, diz.
Nada de mulheres
Enquanto um quarto para um homem custará R$ 127 por 24 horas nas sextas, sábados e domingos - dias com tarifas mais caras -, a solteira que quiser conhecer o empreendimento, no entanto, terá que desembolsar R$ 12 mil por uma diária. “Não é que a mulher não seja bem-vinda, mas acredito que ela não vai se sentir bem. Tudo foi desenvolvido para agradar ao homem: os aromas, os cheiros dos xampus, dos sabonetes”, diz Drumond. "Mas quem quiser pagar vai ser recebida com um buquê na porta", brinca.
O empresário reconhece que os quartos para solteiros, que têm 2 metros por 1,6 metro, estão abaixo do padrão estabelecido pela Embratur. Por isso, são considerados cabines de repouso onde o hóspede poderá ficar por até 48 horas. “Com o máximo de conforto possível”, pondera Drumond. O piso dos quartos será aquecido.
O Chilli Pepper Single terá ainda armários alugados para quem precisar deixar a bagagem enquanto estiver em São Paulo. Quem optar por esse serviço também poderá utilizar a área de lazer. Para quem estiver em busca de conforto e um pouco mais de espaço, o hotel contará com cinco suítes que podem ter as divisórias retiradas, criando um ambiente único. “É uma opção para quem quiser fazer uma festa."