Um dos autores da pesquisa é professor de universidade de Pelotas.
Porém, 40% nasceram com doenças cerebrais graves, com ou sem doença.
Uma pesquisa realizada por um professor gaúcho com 1,5 mil bebês infectados com zika vírus apontou que 60% deles nasceram saudáveis. Entretanto, outros 40% nasceram com doenças cerebrais graves, com ou sem microcefalia. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (29) pela revista britânica The Lancet, como mostrou o RBS Notícias (veja vídeo acima).
Um dos autores do estudo é o epidemiologista e professor da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Fernando Barros. Segundo o pesquisador, a ciência está a um passo de diagnosticar com mais exatidão os casos de crianças vítimas do vírus da zika.
"Ao todo, 20% dessas crianças com lesão cerebral provocada pelo vírus da Zika tem perímetro cefálico normal, não tem microcefalia. Possivelmente porque essa infecção ocorreu no final da gravidez, quando o crescimento cerebral do feto já tinha se realizado em grande parte."
A pesquisa também teve a participação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O estudo é considerado o maior realizado no mundo sobre o tema. A partir desses resultados, o Ministério da Saúde informou que vai definir novos critérios para identificação dos bebês com problemas relacionados à infecção do vírus, independente, da presença ou não da microcefalia.
"Eu enquanto pesquisador, fico pensando, e enquanto cidadão; que nós temos que tomar medidas muito urgentes, porque é uma infecção muito grave. A lesão cerebral é muito importante, existe uma destruição de estruturas do cérebro e essas lesões são irreversíveis", disse o professor gaúcho.
RS registra mais de 50 casos confirmados
No Rio Grande do Sul, foram notificados 612 casos suspeitos de febre pelo zika vírus, conformeúltimo boletim epidemiológico, divulgado no dia 24. Do total, 51 casos foram confirmados sendo 23 autóctones (contraído dentro do estado). Eles são moradores Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti, Rondinha, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Ijuí e Santo Ângelo. Quatro casos foram em gestantes, duas infectadas no 1º trimestre de gestação, uma no 2º trimestre e a outra no 3º trimestre.
"Ao todo, 20% dessas crianças com lesão cerebral provocada pelo vírus da Zika tem perímetro cefálico normal, não tem microcefalia. Possivelmente porque essa infecção ocorreu no final da gravidez, quando o crescimento cerebral do feto já tinha se realizado em grande parte."
A pesquisa também teve a participação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O estudo é considerado o maior realizado no mundo sobre o tema. A partir desses resultados, o Ministério da Saúde informou que vai definir novos critérios para identificação dos bebês com problemas relacionados à infecção do vírus, independente, da presença ou não da microcefalia.
"Eu enquanto pesquisador, fico pensando, e enquanto cidadão; que nós temos que tomar medidas muito urgentes, porque é uma infecção muito grave. A lesão cerebral é muito importante, existe uma destruição de estruturas do cérebro e essas lesões são irreversíveis", disse o professor gaúcho.
RS registra mais de 50 casos confirmados
No Rio Grande do Sul, foram notificados 612 casos suspeitos de febre pelo zika vírus, conformeúltimo boletim epidemiológico, divulgado no dia 24. Do total, 51 casos foram confirmados sendo 23 autóctones (contraído dentro do estado). Eles são moradores Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti, Rondinha, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Ijuí e Santo Ângelo. Quatro casos foram em gestantes, duas infectadas no 1º trimestre de gestação, uma no 2º trimestre e a outra no 3º trimestre.
No mesmo boletim divulgado nesta sexta (24), a Secretaria Estadual da Saúde detalhou também os números sobre a gripe no estado. A pasta informou que já são 143 óbitos por Influenza neste ano. Somente em Porto Alegre são 24 mortes.
Outras cidades gaúchas que já registraram óbitos são Caxias do Sul, Montenegro, Canoas, São Gabriel, Santa Maria, Santa Rosa, Sapiranga do Sul. Já em relação a febre Chikungunya o boletim aponta o registro 383 casos de suspeitos da doença neste ano. Destes 32 casos foram confirmados, sendo um deles autóctone, de um morador de Ibirubá.
Postado por: Enrique de Mello Albuquerque
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