A São Paulo Transportes (SPTrans) informou que, por volta das 10h15 desta terça-feira (31), a circulação de ônibus em São Paulo já estava normalizada. Os funcionários de 32 garagens cruzaram os braços entre 3h e 6h30 em uma paralisação em protesto contra a cobrança de multas aplicadas aos motoristas. Às 10h15, o Sindicato dos Motoristas de São Paulo estimava que todos já tinham retomado as atividades.
Segundo o sindicato da categoria, são mais de 400 multas por dia, com valores que acabam sendo descontados dos salários dos funcionários. A SPTrans informa que aplica as multas unicamente nas empresas, sendo estas as responsáveis por repassá-las aos funcionários.
Quem precisou sair de casa cedo nesta terça-feira enfrentou atraso. No Terminal Carrão, por exemplo, passageiros foram pegos de surpresa.
Na Zona Sul de São Paulo, próximo à Estação Jabaquara do Metrô, os pontos de ônibus não estavam tão cheios por volta das 8h20. Entretanto, todos os veículos que seguiam no sentido Centro passavam lotados. Por isso, apesar da grande quantidade de ônibus já circulando pelas ruas, os passageiros ainda enfrentavam atrasos.
“Já passaram os dois ônibus da linha que uso, mas tive que esperar porque não tinha lugar. Tenho que ir de ônibus mesmo, não adianta o Metrô, então tenho que esperar. Mas a situação estava pior antes, pelo menos agora eles estão passando”, disse a vendedora Márcia Salta.
Alguns passageiros se arrependeram de terem seguido direto para as proximidades do Metrô, e não para algum terminal de ônibus. “Lá pelo menos você consegue entrar no ônibus, já que eles começam vazios. Aqui tem que ficar esperando, ou ir bem apertada. Não vi que tinha paralisação antes de sair de casa. Quando cheguei aqui já tinha ônibus, mas por enquanto ainda não está normal”, afirmou a auxiliar de enfermagem Cintia Lopes.
Pouco antes das 8h, os últimos veículos anda saíam da garagem da Viação Tupi na região Sul de São Paulo. Na estação de Metrô Jabaquara, seguranças informaram que o movimento estava menor do que o normal para o horário, apesar da grande circulação de pessoas. No corredor das avenidas Engenheiro Armado de Arruda Pereira e Jabaquara o trânsito seguia bastante lento no sentido Centro, com a faixa da direita tomada pelos ônibus.
Paralisação
A expectativa é que os 44 mil motoristas e cobradores tenham parado nas 32 garagens de ônibus.
Em nota divulgada durante a madrugada, a SPTrans afirma que "adotou medidas emergenciais de atendimento, visando minimizar os transtornos aos usuários, nas quais os midiônibus que operam no sistema de permissão, onde houver possibilidade, terão seus itinerários estendidos até as estações de Metrô e trens; bem como orientará as pessoas nos terminais a deslocarem-se por meios próprios até um corredor que possibilite embarcar em ônibus da EMTU, ou dos permissionários, ou do transporte por metrô ou trem; ou até mesmo que evitem chegar aos terminais, desembarcando nos itinerários onde possam encontrar alternativas para os seus deslocamentos".
Diariamente, 6,1 milhões de usuários utilizam o sistema municipal de transporte público, de acordo com a companhia.
Os sindicalistas afirmam que fracassaram as negociações realizadas com a SPTrans nesta segunda. Eles pedem que os motoristas estejam sujeitos apenas às multas previstas no Código Brasileiro de Trânsito e protestam contra o regulamento municipal chamado Resam (Regulamento de Sanções e Multas).
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Motoristas, Nailton de Souza, a regra faz com que valores muito mais altos que os do código sejam repassados aos motoristas. Embarcar ou desembarcar passageiro fora do ponto, por exemplo, rende multa de R$ 720. Ele se queixa ainda que os funcionários não podem se defender como desejam, pois são as empresas as responsáveis por apresentar recurso.
Segundo o sindicato da categoria, são mais de 400 multas por dia, com valores que acabam sendo descontados dos salários dos funcionários. A SPTrans informa que aplica as multas unicamente nas empresas, sendo estas as responsáveis por repassá-las aos funcionários.
Quem precisou sair de casa cedo nesta terça-feira enfrentou atraso. No Terminal Carrão, por exemplo, passageiros foram pegos de surpresa.
Na Zona Sul de São Paulo, próximo à Estação Jabaquara do Metrô, os pontos de ônibus não estavam tão cheios por volta das 8h20. Entretanto, todos os veículos que seguiam no sentido Centro passavam lotados. Por isso, apesar da grande quantidade de ônibus já circulando pelas ruas, os passageiros ainda enfrentavam atrasos.
“Já passaram os dois ônibus da linha que uso, mas tive que esperar porque não tinha lugar. Tenho que ir de ônibus mesmo, não adianta o Metrô, então tenho que esperar. Mas a situação estava pior antes, pelo menos agora eles estão passando”, disse a vendedora Márcia Salta.
Alguns passageiros se arrependeram de terem seguido direto para as proximidades do Metrô, e não para algum terminal de ônibus. “Lá pelo menos você consegue entrar no ônibus, já que eles começam vazios. Aqui tem que ficar esperando, ou ir bem apertada. Não vi que tinha paralisação antes de sair de casa. Quando cheguei aqui já tinha ônibus, mas por enquanto ainda não está normal”, afirmou a auxiliar de enfermagem Cintia Lopes.
Pouco antes das 8h, os últimos veículos anda saíam da garagem da Viação Tupi na região Sul de São Paulo. Na estação de Metrô Jabaquara, seguranças informaram que o movimento estava menor do que o normal para o horário, apesar da grande circulação de pessoas. No corredor das avenidas Engenheiro Armado de Arruda Pereira e Jabaquara o trânsito seguia bastante lento no sentido Centro, com a faixa da direita tomada pelos ônibus.
Paralisação
A expectativa é que os 44 mil motoristas e cobradores tenham parado nas 32 garagens de ônibus.
Em nota divulgada durante a madrugada, a SPTrans afirma que "adotou medidas emergenciais de atendimento, visando minimizar os transtornos aos usuários, nas quais os midiônibus que operam no sistema de permissão, onde houver possibilidade, terão seus itinerários estendidos até as estações de Metrô e trens; bem como orientará as pessoas nos terminais a deslocarem-se por meios próprios até um corredor que possibilite embarcar em ônibus da EMTU, ou dos permissionários, ou do transporte por metrô ou trem; ou até mesmo que evitem chegar aos terminais, desembarcando nos itinerários onde possam encontrar alternativas para os seus deslocamentos".
Diariamente, 6,1 milhões de usuários utilizam o sistema municipal de transporte público, de acordo com a companhia.
Os sindicalistas afirmam que fracassaram as negociações realizadas com a SPTrans nesta segunda. Eles pedem que os motoristas estejam sujeitos apenas às multas previstas no Código Brasileiro de Trânsito e protestam contra o regulamento municipal chamado Resam (Regulamento de Sanções e Multas).
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Motoristas, Nailton de Souza, a regra faz com que valores muito mais altos que os do código sejam repassados aos motoristas. Embarcar ou desembarcar passageiro fora do ponto, por exemplo, rende multa de R$ 720. Ele se queixa ainda que os funcionários não podem se defender como desejam, pois são as empresas as responsáveis por apresentar recurso.