Na primeira noite depois da reunião que firmou parcerias entre o governo federal e o governo paulista para combater a criminalidade no estado, novos ataques foram registrados na Grande São Paulo. Entre a noite desta terça (6) e a madrugada desta quarta-feira (7), pelo menos cinco pessoas morreram e outras três ficaram feridas em ataques em São Paulo, Guarulhos e em Cotia. A maior parte dos casos aconteceu na Zona Leste da capital paulista.
Em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, o jovem Leonardo da Silva, que completaria 20 anos nesta quarta, estava com um grupo de amigos na Rua Nicolino Mastrocola quando foi baleado por volta das 23h desta terça-feira. Ele foi atacado por quatro homens que estavam em duas motos. Ele e o amigo Vitor Felipe Borges Martins, de 25 anos, morreram. A irmã de Martins era ex-policial militar - ela trabalhou dois anos no setor administrativo da corporação e saiu do emprego em setembro.
Ainda na Zona Leste da capital paulista, o delegado Diogo Zamut Júnior foi atingido por um tiro no ombro direito, na Penha. Ele foi socorrido e não corre risco de morrer. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Já no bairro Iguatemi, também na Zona Leste, um homem foi baleado na Rua Madureira Calheiros. Ele foi levado para o Pronto-Socorro de São Mateus, mas não resistiu.
Na Zona Norte, na esquina da Avenida Ministro Petrônio Portela com a Rua João Cordeiro, um homem foi morto por volta das 1h desta quarta. Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu. A vítima estava sem documentos.
Grande São Paulo
Um guarda civil de Cotia foi baleado no limite com Carapicuíba, na Grande São Paulo. Também em Cotia, homens que estavam em duas motos atiraram em um grupo que estava em uma rua do bairro Turiguara. Uma pessoa ficou ferida.
Em Guarulhos, na região metropolitana, uma pessoa morreu baleada na Avenida Lajedão, no bairro Cidade Soberana.
Ação integrada
Na tarde desta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram uma ação integrada de combate à violência no estado. Um dos destaques é a criação de uma agência de inteligência com atuação integrada, vai unir as inteligências dos governos estadual e federal. A primeira reunião deve acontecer na segunda-feira (12).
A parceria entre os governos federal e estadual foi firmada em torno de seis pontos: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui transferência de presos), ações de contenção nos acessos ao estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado.
A reunião na capital paulista ocorreu após a presidente Dilma Rousseff e Alckmin encerrarem, na quinta-feira (1°), a polêmica entre Cardozo e o secretário de Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto. O ministro e o secretário divergiram sobre a oferta de ajuda. Cardozo afirmava ter oferecido, desde julho, inteligência e transferência de presos. O secretário dizia não ter recebido proposta e que teve negado pedido de recursos na ordem de R$ 149 milhões para equipamentos.
Onda de violência
Segundo balanço da Secretaria da Segurança Pública, a capital paulista registra aumento no total de homicídios dolosos. Na capital, este tipo de crime teve uma alta de 27%, passando de 106 em agosto para 135 em setembro.
Levantamento feito pelo SPTV mostra que, entre 8 de outubro e a manhã desta terça-feira (6), 191 pessoas foram assassinadas na capital paulista e na região metropolitana. A Vila Brasilândia foi o bairro com mais assassinatos: 11 dos 24 casos registrados na Zona Norte. Na Zona Sul foram registradas 35 mortes violentas. A Zona Leste foi a que mais teve assassinatos em um mês: 38.
Em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, o jovem Leonardo da Silva, que completaria 20 anos nesta quarta, estava com um grupo de amigos na Rua Nicolino Mastrocola quando foi baleado por volta das 23h desta terça-feira. Ele foi atacado por quatro homens que estavam em duas motos. Ele e o amigo Vitor Felipe Borges Martins, de 25 anos, morreram. A irmã de Martins era ex-policial militar - ela trabalhou dois anos no setor administrativo da corporação e saiu do emprego em setembro.
Ainda na Zona Leste da capital paulista, o delegado Diogo Zamut Júnior foi atingido por um tiro no ombro direito, na Penha. Ele foi socorrido e não corre risco de morrer. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Já no bairro Iguatemi, também na Zona Leste, um homem foi baleado na Rua Madureira Calheiros. Ele foi levado para o Pronto-Socorro de São Mateus, mas não resistiu.
Na Zona Norte, na esquina da Avenida Ministro Petrônio Portela com a Rua João Cordeiro, um homem foi morto por volta das 1h desta quarta. Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu. A vítima estava sem documentos.
Grande São Paulo
Um guarda civil de Cotia foi baleado no limite com Carapicuíba, na Grande São Paulo. Também em Cotia, homens que estavam em duas motos atiraram em um grupo que estava em uma rua do bairro Turiguara. Uma pessoa ficou ferida.
Em Guarulhos, na região metropolitana, uma pessoa morreu baleada na Avenida Lajedão, no bairro Cidade Soberana.
Ação integrada
Na tarde desta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram uma ação integrada de combate à violência no estado. Um dos destaques é a criação de uma agência de inteligência com atuação integrada, vai unir as inteligências dos governos estadual e federal. A primeira reunião deve acontecer na segunda-feira (12).
A parceria entre os governos federal e estadual foi firmada em torno de seis pontos: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui transferência de presos), ações de contenção nos acessos ao estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado.
A reunião na capital paulista ocorreu após a presidente Dilma Rousseff e Alckmin encerrarem, na quinta-feira (1°), a polêmica entre Cardozo e o secretário de Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto. O ministro e o secretário divergiram sobre a oferta de ajuda. Cardozo afirmava ter oferecido, desde julho, inteligência e transferência de presos. O secretário dizia não ter recebido proposta e que teve negado pedido de recursos na ordem de R$ 149 milhões para equipamentos.
Onda de violência
Segundo balanço da Secretaria da Segurança Pública, a capital paulista registra aumento no total de homicídios dolosos. Na capital, este tipo de crime teve uma alta de 27%, passando de 106 em agosto para 135 em setembro.
Levantamento feito pelo SPTV mostra que, entre 8 de outubro e a manhã desta terça-feira (6), 191 pessoas foram assassinadas na capital paulista e na região metropolitana. A Vila Brasilândia foi o bairro com mais assassinatos: 11 dos 24 casos registrados na Zona Norte. Na Zona Sul foram registradas 35 mortes violentas. A Zona Leste foi a que mais teve assassinatos em um mês: 38.
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