O Shopping Center Norte, na Zona Norte da capital paulista, abriu na manhã desta sexta-feira (30) com poucos clientes. O shopping não comenta a queda no movimento, mas lojistas deixam claro que as vendas caíram nos últimos dias, desde o anúncio de que o centro comercial corria risco de explosão, devido ao risco de vazamento de gás metano. O Center Norte foi construído em uma área onde já funcionou um lixão e a decomposição do material produz o gás.A administração do centro comercial conseguiu nesta quinta-feira (29) uma liminar que impediu a Prefeitura de fechar o shopping.
A queda no movimento foi percebida até mesmo por clientes. O shopping costuma receber 80 mil pessoas diariamente de segunda a sexta-feira. “Venho sempre aqui, mas o movimento está menor. Basta ver pelo estacionamento. Conseguimos estacionar perto da porta”, afirmou Rute Loureiro dos Santos Nunes, de 39 anos.
A psicóloga Márcia Setubal, de 58 anos, também foi ao Center Norte e disse não temer uma explosão. “O shopping está aí há quase 30 anos e nunca aconteceu nada. Não vai ser agora que vai explodir”, disse.
Fechamento temporárioNa manhã desta sexta, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo organizou um protesto em frente a uma das entradas do shopping. A instituição defende o fechamento por cerca de três dias para a execução das obras previstas para eliminar o risco de explosão.
De acordo com Ricardo Patah, presidente do sindicato, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevê que as obras sejam feitas em um prazo de 20 dias durante o período em que o shopping estivesse fechado. “O shopping ficaria fechado três ou quatro dias e poderiam executar as obras durante 24 horas com segurança”, afirmou. O objetivo, segundo o sindicato, é que no Dia das Crianças as obras já estejam concluídas.
Os comerciantes notaram uma queda enorme nas vendas, mas muitos não quiseram conversar com a reportagem. O prejuízo maior fica com os vendedores comissionados. “Sem a comissão, o salário fica muito pouco. No sábado, eu vendi R$ 99. Normalmente, eu vendo R$ 3.500”, declarou uma vendedora de lingeries que se identificou apenas como Roseli, de 18 anos. Com um fluxo reduzido de clientes, fica impossível alcançar a meta de vendas. “Se continuar assim, eu vou ter que mudar de trabalho.”
Administração do shopping
A administração do Center Norte não quis comentar a proposta do sindicato. Segundo ela, oito equipamentos para drenar o gás vão ser instalados no local, mas não informa quando eles começarão a funcionar. Ainda de acordo com a administração, o cronograma combinado com a Cetesb está sendo seguido. O shopping tem recebido multas diárias da Cetesb desde 19 de setembro. Após 30 dias, a contar desta data, a Cetesb deve elaborar um novo laudo sobre a situação do centro comercial.
Por volta do meio-dia desta sexta, técnicos da Cetesb faziam medições dentro do shopping.
A queda no movimento foi percebida até mesmo por clientes. O shopping costuma receber 80 mil pessoas diariamente de segunda a sexta-feira. “Venho sempre aqui, mas o movimento está menor. Basta ver pelo estacionamento. Conseguimos estacionar perto da porta”, afirmou Rute Loureiro dos Santos Nunes, de 39 anos.
A psicóloga Márcia Setubal, de 58 anos, também foi ao Center Norte e disse não temer uma explosão. “O shopping está aí há quase 30 anos e nunca aconteceu nada. Não vai ser agora que vai explodir”, disse.
Fechamento temporárioNa manhã desta sexta, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo organizou um protesto em frente a uma das entradas do shopping. A instituição defende o fechamento por cerca de três dias para a execução das obras previstas para eliminar o risco de explosão.
De acordo com Ricardo Patah, presidente do sindicato, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevê que as obras sejam feitas em um prazo de 20 dias durante o período em que o shopping estivesse fechado. “O shopping ficaria fechado três ou quatro dias e poderiam executar as obras durante 24 horas com segurança”, afirmou. O objetivo, segundo o sindicato, é que no Dia das Crianças as obras já estejam concluídas.
Os comerciantes notaram uma queda enorme nas vendas, mas muitos não quiseram conversar com a reportagem. O prejuízo maior fica com os vendedores comissionados. “Sem a comissão, o salário fica muito pouco. No sábado, eu vendi R$ 99. Normalmente, eu vendo R$ 3.500”, declarou uma vendedora de lingeries que se identificou apenas como Roseli, de 18 anos. Com um fluxo reduzido de clientes, fica impossível alcançar a meta de vendas. “Se continuar assim, eu vou ter que mudar de trabalho.”
Administração do shopping
A administração do Center Norte não quis comentar a proposta do sindicato. Segundo ela, oito equipamentos para drenar o gás vão ser instalados no local, mas não informa quando eles começarão a funcionar. Ainda de acordo com a administração, o cronograma combinado com a Cetesb está sendo seguido. O shopping tem recebido multas diárias da Cetesb desde 19 de setembro. Após 30 dias, a contar desta data, a Cetesb deve elaborar um novo laudo sobre a situação do centro comercial.
Por volta do meio-dia desta sexta, técnicos da Cetesb faziam medições dentro do shopping.