O oficial de Justiça, o enfermeiro e a psicóloga feridos pelos disparos feitos pelo administrador de empresas Fernando Gouveia, nesta quinta-feira (18), na Aclimação, em São Paulo, seguiam internados no início da manhã desta sexta (19) em três hospitais. Os dois primeiros estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o quadro clínico era considerado estável. A família da psicóloga ferida proibiu a divulgação do estado de saúde dela.
Os disparos aconteceram no momento em que o oficial de Justiça, um médico, três profissionais de enfermagem e o advogado da família de Gouveia foram até a residência para interná-lo. A dona da casa, Silvia Helena Godin, de 45 anos, que é psicóloga e companheira do suspeito, gritou ao saber que o grupo pretendia levá-lo. Fernando chegou por trás da mulher e disparou.
O técnico de enfermagem Márcio Teles, de 27 anos, está internado no Hospital Alvorada, em Moema, na Zona Sul, para melhor monitoramento. De acordo com boletim médico divulgado, ele deu entrada "por conta de um ferimento à bala, que está alojada na sexta vértebra cervical (região um pouco abaixo do pescoço)".
Os médicos ainda analisam se o oficial de Justiça Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, que levou um tiro no peito, precisará passar por cirurgia. A bala atingiu o pulmão esquerdo, o que provocou uma hemorragia. Os médicos colocaram um dreno e monitoraram sua pressão. De acordo com o Bom Dia São Paulo, ele passou bem a noite. Atendendo a um pedido da família, o Hospital São Camilo não informou o estado de saúde de Silvia. Na noite de quinta, seu estado de saúde era estável.
Após ter feito os disparos, o administrador se trancou na residência que fica na Rua Castro Alves. As negociações, que começaram por volta das 8h30, duraram cerca de nove horas. Ele foi preso.
Após a rendição, a polícia realizou uma inspeção dentro da residência na Rua Castro Alves. No imóvel, foram localizados uma espingarda calibre 12, uma pistola 380, um revólver 38, facas, duas espadas, munição, e uma besta (espécie de arco com cabo e gatilho para disparar flechas). Ele também tinha registrado em seu nome uma espingarda calibre 44 e um revólver 32, que não foram encontrados pela polícia.
O delegado-titular do 6º Distrito Policial, José Gonzaga Pereira da Silva Marques, disse que todas as armas eram regularizadas. Segundo o delegado, Gouveia passou a adquirir as armas recentemente. “Ele disse que não encontrou dificuldades para encontrar as armas”, afirmou. O homem disse à polícia que admirava as armas. Ele também contou que tinha duas câmeras na residência onde morava porque “sentia medo de ser atacado”.
Segundo o delegado, “nem a mãe dele sabia que ele mantinha tantas armas, e dessa qualidade”. “Ela disse que ele nunca revelou nada”, contou Marques.
Pedido de interdição
De acordo com pessoas ligadas à família do atirador, Gouveia não trabalhava e tinha esquizofrenia, constatada em laudo médico. A família havia entrado recentemente com um pedido de interdição, como medida protetiva para avaliação e internação.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que, como o processo pertence à Vara da Família, ele corre sob segredo.
Os disparos aconteceram no momento em que o oficial de Justiça, um médico, três profissionais de enfermagem e o advogado da família de Gouveia foram até a residência para interná-lo. A dona da casa, Silvia Helena Godin, de 45 anos, que é psicóloga e companheira do suspeito, gritou ao saber que o grupo pretendia levá-lo. Fernando chegou por trás da mulher e disparou.
O técnico de enfermagem Márcio Teles, de 27 anos, está internado no Hospital Alvorada, em Moema, na Zona Sul, para melhor monitoramento. De acordo com boletim médico divulgado, ele deu entrada "por conta de um ferimento à bala, que está alojada na sexta vértebra cervical (região um pouco abaixo do pescoço)".
Os médicos ainda analisam se o oficial de Justiça Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, que levou um tiro no peito, precisará passar por cirurgia. A bala atingiu o pulmão esquerdo, o que provocou uma hemorragia. Os médicos colocaram um dreno e monitoraram sua pressão. De acordo com o Bom Dia São Paulo, ele passou bem a noite. Atendendo a um pedido da família, o Hospital São Camilo não informou o estado de saúde de Silvia. Na noite de quinta, seu estado de saúde era estável.
Após ter feito os disparos, o administrador se trancou na residência que fica na Rua Castro Alves. As negociações, que começaram por volta das 8h30, duraram cerca de nove horas. Ele foi preso.
Após a rendição, a polícia realizou uma inspeção dentro da residência na Rua Castro Alves. No imóvel, foram localizados uma espingarda calibre 12, uma pistola 380, um revólver 38, facas, duas espadas, munição, e uma besta (espécie de arco com cabo e gatilho para disparar flechas). Ele também tinha registrado em seu nome uma espingarda calibre 44 e um revólver 32, que não foram encontrados pela polícia.
O delegado-titular do 6º Distrito Policial, José Gonzaga Pereira da Silva Marques, disse que todas as armas eram regularizadas. Segundo o delegado, Gouveia passou a adquirir as armas recentemente. “Ele disse que não encontrou dificuldades para encontrar as armas”, afirmou. O homem disse à polícia que admirava as armas. Ele também contou que tinha duas câmeras na residência onde morava porque “sentia medo de ser atacado”.
Segundo o delegado, “nem a mãe dele sabia que ele mantinha tantas armas, e dessa qualidade”. “Ela disse que ele nunca revelou nada”, contou Marques.
Pedido de interdição
De acordo com pessoas ligadas à família do atirador, Gouveia não trabalhava e tinha esquizofrenia, constatada em laudo médico. A família havia entrado recentemente com um pedido de interdição, como medida protetiva para avaliação e internação.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que, como o processo pertence à Vara da Família, ele corre sob segredo.
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