O publicitário Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, foi morto por policiais militares na madrugada desta quinta-feira (19), na Avenida das Corujas, próximo à Praça do Por do Sol, em Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, durante uma tentativa de abordagem. O boletim de ocorrência por volta das 9h30 era elaborado no 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Três policiais militares envolvidos na ocorrência foram presos, segundo a PM.
O veículo foi atingido por pelo menos cinco disparos. O carro possui película escura nos vidros. Em nota, a PM informou que lamenta a morte de Aquino. Segundo a corporação, o caso será apurado e os três policiais envolvidos na ocorrência foram levados para o Presídio Romão Gomes, na Zona Norte.
Segundo a PM, após o carro da vítima não ter parado, iniciou-se uma perseguição. Em seguida, o veículo de Aquino bateu no carro da corporação. Os policiais só atiraram, segundo a nota, porque Aquino tinha um objeto nas mãos, que os policiais pensaram ser uma arma. “As informações preliminares indicam que ele se evadiu de uma abordagem policial, despertando a atenção dos patrulheiros, que começaram um acompanhamento (...) De acordo com os primeiros dados apurados, no momento da abordagem, visualizaram Ricardo com um objeto na mão e atiraram, pensando se tratar de uma arma. Socorrido ao Hospital das Clínicas Ricardo faleceu. No veículo não foi encontrada arma. Apura-se se os Policiais, devido às circunstâncias, teriam confundido o aparelho de celular com uma arma”, informa o texto.
Segundo familiares, Aquino havia ido visitar um amigo em Alphaville quando voltava para casa. Ele foi morto próximo ao seu apartamento, também na Zona Oeste. A publicitária Lélia Pace Prudente de Aquino, de 35 anos , mulher da vítima, conta que recebeu uma ligação às 2h54 pedindo que ela comparecesse à delegacia, porque seu marido havia se envolvido em um acidente de trânsito. Em estado de choque, a publicitária, que era casa há 4 anos, afirmou ainda não acreditar no que ocorreu.
“Só sei que ele foi executado e eu não sei por qual motivo. Eu me perguntei se ele tinha fugido de alguma blitz do bafômetro, mas nada justifica três disparos contra uma pessoa que está dirigindo. Para mim, em qualquer momento, alguém vai falar que foi um engano: ele foi sequestrado, deram um tiro no sequestrador e ele fugiu”, afirmou.
Segundo os familiares, Ricado fez curso como chef de cozinha e chegou a trabalhar com o chef de cozinha Alex Atala.
Outros casos
Nesta quarta-feira (18), a Corregedoria da PM informou que investiga a conduta de seis policiais suspeitos de ter espancado e roubado um taxista na madrugada de domingo (15) na região central da capital paulista. A agressões teriam ocorrido na Avenida Rio Branco, e incluído chutes na cabeça do rapaz. Um aparelho instalado no veículo para comunicação do taxista com a central, chamado de PDA, também teria sido levado pelos PMs, segundo o motorista. Em depoimento, ele contou que tudo começou ao passar em alta velocidade por um carro da polícia na Rua Alfredo Maia, na Luz, quando levava uma passageira com urgência para ser atendida na Santa Casa de Misericórdia.
Na semana passada, dois rapazes teriam desaparecido em Guarulhos, na região metropolitana, após uma abordagem da Força Tática da PM. Nesta terça (17), moradores protestaram contra o sumiço dos jovens, incendiando um ônibus na cidade.
O veículo foi atingido por pelo menos cinco disparos. O carro possui película escura nos vidros. Em nota, a PM informou que lamenta a morte de Aquino. Segundo a corporação, o caso será apurado e os três policiais envolvidos na ocorrência foram levados para o Presídio Romão Gomes, na Zona Norte.
Segundo a PM, após o carro da vítima não ter parado, iniciou-se uma perseguição. Em seguida, o veículo de Aquino bateu no carro da corporação. Os policiais só atiraram, segundo a nota, porque Aquino tinha um objeto nas mãos, que os policiais pensaram ser uma arma. “As informações preliminares indicam que ele se evadiu de uma abordagem policial, despertando a atenção dos patrulheiros, que começaram um acompanhamento (...) De acordo com os primeiros dados apurados, no momento da abordagem, visualizaram Ricardo com um objeto na mão e atiraram, pensando se tratar de uma arma. Socorrido ao Hospital das Clínicas Ricardo faleceu. No veículo não foi encontrada arma. Apura-se se os Policiais, devido às circunstâncias, teriam confundido o aparelho de celular com uma arma”, informa o texto.
Segundo familiares, Aquino havia ido visitar um amigo em Alphaville quando voltava para casa. Ele foi morto próximo ao seu apartamento, também na Zona Oeste. A publicitária Lélia Pace Prudente de Aquino, de 35 anos , mulher da vítima, conta que recebeu uma ligação às 2h54 pedindo que ela comparecesse à delegacia, porque seu marido havia se envolvido em um acidente de trânsito. Em estado de choque, a publicitária, que era casa há 4 anos, afirmou ainda não acreditar no que ocorreu.
“Só sei que ele foi executado e eu não sei por qual motivo. Eu me perguntei se ele tinha fugido de alguma blitz do bafômetro, mas nada justifica três disparos contra uma pessoa que está dirigindo. Para mim, em qualquer momento, alguém vai falar que foi um engano: ele foi sequestrado, deram um tiro no sequestrador e ele fugiu”, afirmou.
Segundo os familiares, Ricado fez curso como chef de cozinha e chegou a trabalhar com o chef de cozinha Alex Atala.
Outros casos
Nesta quarta-feira (18), a Corregedoria da PM informou que investiga a conduta de seis policiais suspeitos de ter espancado e roubado um taxista na madrugada de domingo (15) na região central da capital paulista. A agressões teriam ocorrido na Avenida Rio Branco, e incluído chutes na cabeça do rapaz. Um aparelho instalado no veículo para comunicação do taxista com a central, chamado de PDA, também teria sido levado pelos PMs, segundo o motorista. Em depoimento, ele contou que tudo começou ao passar em alta velocidade por um carro da polícia na Rua Alfredo Maia, na Luz, quando levava uma passageira com urgência para ser atendida na Santa Casa de Misericórdia.
Na semana passada, dois rapazes teriam desaparecido em Guarulhos, na região metropolitana, após uma abordagem da Força Tática da PM. Nesta terça (17), moradores protestaram contra o sumiço dos jovens, incendiando um ônibus na cidade.
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