quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Policiais que atiraram em empresário em SP culpam vítima por morte (Postado por Lucas Pinheiro)

Os três policiais militares que participaram da abordagem que terminou na morte do empresário Ricardo Prudente de Aquino, em avenida no Alto de Pinheiros, bairro nobre de São Paulo, falaram pela primeira vez à imprensa sobre o caso. Em entrevista exclusiva ao G1, eles afirmam que o único responsável pelo assassinato foi a própria vítima.

Na noite de 18 de julho, os PMs seguiram o Ford Fiesta do empresário após serem avisados por rádio que Aquino não teria obedecido a uma ordem de parada. Na Avenida das Corujas, Zona Oeste da capital, os policiais bloquearam a rua, desceram da viatura e atiraram sete vezes contra o carro do empresário. Eles dizem que a vítima tentou fugir mesmo com a rua bloqueada e que confundiram um celular que Aquino segurava com uma arma.

O cabo Adriano Costa da Silva, de 26 anos, e os soldados Robson Tadeu do Nascimento Paulino, de 30, e Luis Gustavo Teixeira Garcia, de 27, pediram desculpas aos parentes da vítima, mas afirmaram que são inocentes, que não tiveram conduta que justifique uma eventual expulsão da PM e que julgam ter agido corretamente ao disparar quando se sentiram ameaçados. Para eles, Aquino teve uma conduta de criminoso.

Os três foram entrevistados na sede do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na Luz, região central. A entrevista, realizada na terça-feira (28), foi acompanhada por oficiais da PM, por um representante da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pelos advogados dos policiais.

Os policiais chegaram a ser presos logo após o assassinato, mas foram libertados por determinação da Justiça. Atualmente, fazem serviços internos na corporação. Até esta terça, o Ministério Público (MP) aguardava laudos para oferecer denúncia à Justiça por homicídio doloso e fraude processual. Caso a denúncia seja aceita, eles passarão a ser considerados réus.

Versão dos policiais
Ao descreverem como foi a abordagem na Avenida das Corujas, os policiais disseram que Aquino teve o caminho cercado pelo carro da Polícia Militar, foi alertado com ordem para sair do veículo, mas que mesmo assim chegou a esboçar reação. "Ele fingiu que ia parar o veículo, porém, ele ainda avançou", afirmou o soldado Robson. "Ele tentou a passagem, esboçou a reação", complementou o soldado Luís.

Na versão do trio, os disparos só ocorreram após um momento bastante específico: quando houve a tentativa de fugir do bloqueio na avenida e os PMs perceberam um objeto na mão do empresário. "Foi no momento que ele forçou a passagem, não conseguiu e fez um movimento brusco com um objeto na mão que, por todas as circunstâncias da ocorrência, parecia ser arma de fogo", disse cabo Adriano. "Ele adotou todos os procedimentos que um criminoso em fuga adota. Fez de tudo para fugir até o último minuto", argumentou Adriano.

Cabo Adriano disse que, ao perceberem o movimento brusco dentro do carro, todos atiraram em sequência e só depois descobriram que Aquino não tinha arma. "A gente só percebeu que ele não estava armado quando conseguiu abrir o carro e não encontramos a arma", disse o cabo. "Bateu um desespero porque, enfim, fiquei com medo de toda essa repercussão", disse Adriano, ao comentar o que sentiu logo após constatar o resultado da abordagem.

O soldado Robson, que admitiu ter sido o responsável pelos tiros fatais que atingiram a cabeça do empresário, pediu desculpas à família de Aquino pela morte da vítima. "Peço a Deus todo dia para que conforte a família do Ricardo. Peço perdão por todos os atos que aconteceram. E (quero) retomar a carreira e seguir para frente", disse. "Se a gente soubesse que seria um empresário, não atiraríamos", afirmou.

Fraude processual e droga plantada
Além de terem sido criticados pela forma como abordaram o empresário, os policiais foram acusados pelo Ministério Público de alterar a cena do crime, recolhendo cápsulas. Outra suspeita levantada veio da família de Aquino, que afirma que a droga achada no carro foi plantada. Cabo Adriano refuta ambas as acusações.

"Não dá para afirmar que alguém mexeu em alguma coisa (na cena do crime). Nós admitimos que atiramos. Nós não temos motivo para recolher cápsula, isso pode nos prejudicar, inclusive. E quanto à droga, o laudo vai dizer se ele era usuário de droga", afirmou Adriano.

Em 26 de julho, o Secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto disse que os PMs serão demitidos "a bem do serviço público". Entretanto, o trio tem sonhos de permanecer na polícia e acredita ser inocentado no processo. "A gente só atirou por se sentir realmente ameaçado. Isso configura legítima defesa e acreditamos que temos chance de ser inocentados. E, sendo inocentado, não há desvio de conduta para sermos expulsos da PM", afirma Adriano.

Nenhum deles afirmou ter planos alternativos caso sejam expulsos da corporação. Com sete anos de serviço, Robson diz que planeja ser oficial. Adriano, que há seis anos é policial, afirmou que já estudava para tentar ser sargento, enquanto Luís disse ter planos mais objetivos. "Meu sonho é conseguir me aposentar sem maiores problemas", disse o soldado.

Os advogados Aryldo de Paula, Márcio Modesto e Claudinei Xavier, que defendem os três policiais, disseram que vão sustentar que seus clientes agiram no estrito cumprimento da lei e só atiraram para se protegerem.

"O que eles querem é trazer a verdade. A verdade é: eles confundiram o celular da vítima com uma arma. Os policiais foram corretos na ação e não falharam. [Quem falhou foi] o próprio publicitário. Jamais, ninguém, em lugar como esse deve gesticular de forma bruta numa abordagem policial. Ninguém em sã consciência, quando é abordado, coloca a mão na cintura, aponta algo para os policiais. Isso daí é um suicídio", disse Aryldo de Paula.

Defesa da família contesta
O advogado Cid Vieira, que defende os interesses da família de Aquino, contestou as declarações dos três suspeitos. "As imagens desmentem categoricamente a versão dos PMs", disse ele, que já pediu a Justiça uma nova reconstituição. "O que eles haviam dito na reprodução simulada não foi verdade". Ricardo tinha 39 anos e era casado com a publicitária Lélia Pace Prudente de Aquino, de 35. O casal não tinha filhos.

Adolescente leva tiros no rosto em tentativa de assalto em SP (Postado por Lucas Pinheiro)


Um adolescente de 17 anos levou dois tiros no rosto durante uma tentativa de assalto no bairro do Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo, na noite desta terça-feira (28). Os assaltantes queriam roubar a bicicleta dele.

Quando o estudante voltava para casa depois de andar o dia inteiro, de bicicleta, à procura de emprego, ele foi rendido por cinco jovens. Um deles estava armado e anunciou o assalto.

O estudante entregou a bicicleta e, mesmo assim, foi baleado duas vezes no rosto. Os criminosos fugiram sem levar a bicicleta da vítima e ainda abandonaram uma que usaram na tentativa de assalto.

O adolescente foi levado para o Pronto-Socorro do Jaçanã e até as 7h o estado de saúde dele não havia sido informado. Ninguém foi preso.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Imagens mostram disparos que mataram pai em frente ao filho em SP (Postado por Lucas Pinheiro)



Imagens de câmeras de segurança podem ajudar a polícia a investigar o assassinato de Wanderlei Cardoso Borges, de 42 anos, na Vila Santa Catarina, na Zona Sul de São Paulo. Ele foi morto na frente do próprio filho, neste domingo (26), após uma perseguição.

No vídeo é possível ver o momento em que o carro passa desgovernado em uma rua tranquila e bate nos veículos estacionado, parando no jardim de um prédio. O filho dele, de 9 anos, sai e é amparado por um homem.

O criminoso sai do carro e se aproxima de Borges. A câmera não mostra quando ele atira a primeira vez, mas o criminoso dá a volta e faz mais disparos contra a vítima, que morre no local.

De acordo com a polícia, Borges levou dois tiros, sendo um deles na cabeça. O filho dele levou um tiro no ombro, mas já havia deixado o hospital nesta segunda-feira (27).

Estatísticas
A execução na Vila Santa Catarina está fora das estatísticas da polícia divulgadas nesta segunda pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo(SSP). Os números da violência mostram uma queda nos casos de homicídios na capital paulista depois de quatro meses de alta.

Os números divulgados nesta segunda-feira são do mês de julho e apontam uma queda de 13% no número de homicídios em relação a julho do ano passado.

Nos primeiros sete meses deste ano, 679 pessoas já foram assassinadas, 15 % a mais que no mesmo período de 2011. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a redução da criminalidade no estado é visível na última década.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Três são mortos em troca de tiros após assalto na Zona Sul de SP (Postado por Lucas Pinheiro)




Três suspeitos de assalto foram mortos, no domingo (26), durante uma troca de tiros com a polícia na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a polícia, os criminosos haviam assaltado uma casa no Morumbi.

Ainda segundo as investigações, dois homens abordaram o morador quando ele entrava pela garagem de casa. Um terceiro criminoso chegou de carro e todos entraram no imóvel. Depois do roubo, os ladrões foram encontrados pela polícia perto da Avenida Professor Francisco Morato.

A perseguição seguiu até a Estrada dos Mirandas, na região do Campo Limpo. Os assaltantes bateram o carro e trocaram tiros com a polícia. Os três foram baleados e morreram no hospital. Com eles a polícia apreendeu três armas. O carro usado pelos criminosos era roubado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Samu levou 19 minutos até faculdade onde aluna morreu, diz prefeitura (Postado por Lucas Pinheiro)



A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) demorou 19 minutos para chegar a uma faculdade da Zona Sul da capital onde uma estudante morreu após passar mal na noite desta quinta-feira (23). Angelita Pinto, de 28 anos, sentiu-se mal dentro de uma sala de aula da unidade Itaim Bibi das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

Segundo a Secretaria da Saúde, o Samu recebeu o chamado para a ocorrência às 21h46 e chegou ao local às 22h05. Antes disso, entretanto, uma equipe do Corpo de Bombeiros já prestava os primeiros socorros à universitária, segundo a secretaria. Até as 9h desta sexta os bombeiros ainda não haviam informado a que horas chegaram a FMU.

Familiares e colegas de faculdade afirmam que o socorro do Samu demorou 42 minutos para chegar à universidade. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar é informado que Angelita passou mal às 21h30 e que a ambulância do Samu só chegou às 22h12, como mostrou o Bom Dia Brasil desta sexta-feira (24). Ainda segundo a reportagem, a família acusa a faculdade de omissão de socorro. Até as 9h, a FMU ainda não havia se pronunciado sobre o caso.

Fotos tiradas pelos alunos mostram o desespero para tentar salvar Angelita, aluna do primeiro semestre do curso de ciências contábeis. A universitária tinha arritmia cardíaca, mas, por orientação médica, havia parado de tomar os remédios há um mês, segundo o marido, José Carlos dos Santos.

De acordo com Santos, ela disse para uma amiga que não estava se sentindo bem. Em seguida, sentiu uma tontura e desmaiou. Colegas e bombeiros tentaram reanimar a estudante.

Santos reclamou da falta de socorro dentro da faculdade e da demora na chegada do socorro. “Não tem uma enfermeira. Não tem nada”, disse. A perícia passou parte da madrugada desta sexta-feira (24) na faculdade. O corpo de Angelita só foi liberado por volta de 4h30.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um ano após crime da Oscar Freire, réu diz que matou para se defender (Postado por Lucas Pinheiro)



O jovem Lucas Cintra Zanetti Rosseti afirmou em entrevista ao G1 que considera injusto o processo que responde por latrocínio (roubo seguido de morte) no caso da Rua Oscar Freire. Ele está preso preventivamente acusado de esfaquear, matar e roubar o analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, e o modelo Murilo Rezende, de 21 anos. O crime ocorreu no apartamento de uma das vítimas na Rua Oscar Freire, em São Paulo, e completa um ano nesta quinta-feira (23).

“Só matei Bozola para não morrer. Eu não matei o Murilo”, escreveu Rosseti. O réu respondeu por escrito 18 perguntas feitas numa folha de papel pela equipe de reportagem encaminhadas a ele por meio de seus advogados. A defesa de Rosseti busca reverter na Justiça a tipificação do crime: quer que ele responda por homícidio, e não por roubo seguido de morte. Atualmente, ele aguarda julgamento detido no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros (CDP).

O G1 não conseguiu localizar os advogados da família de Bozola e Murilo para comentarem as declarações.

"Minha intenção nunca foi roubar muito menos assassinar uma pessoa. Se eu quisesse roubar poderia ter feito isso sem ninguém perceber, pois permaneci sozinho o dia todo no apartamento com livre acesso a todos os bens, inclusive à chave do carro", comenta.

À época do crime, Rosseti e o modelo Murilo Rezende moravam como hóspedes no imóvel de Bozola. O acusado do crime diz que deixou o interior do estado e se mudou para a capital com a promessa feita pelo analista de que iria conseguir emprego na metrópole.

“Sinto-me arrependido por ter conhecido Eugênio, esse sim o verdadeiro psicopata da história. Graças a ele minha vida virou um inferno. Nunca teria vindo para a capital se eu pudesse voltar no tempo eu teria recusado o primeiro pedido de amizade que ele fez no Facebook”, afirmou.

Na entrevista, ele informou ainda que abandonou os estudos e só saiu da casa de seus parentes porque o analista tinha lhe oferecido um trabalho. “Cursava direito. Trabalhava como analista administrativo e financeiro em uma rede de postos de combustíveis e fazia parte de uma ONG católica que ajudava moradores de rua e dependentes químicos. Vim para a capital porque Eugênio me prometeu diversas coisas, ele me elevaria profissionalmente, pois era um profissional de destaque na área que eu estava começando. Prometeu que me incluiria em futuros projetos profissionais e era necessário que eu viesse para a capital.”

Rosseti afirma que Bozola matou o modelo por ciúmes e depois tentou matá-lo porque estava alterado. “Eugênio estava passando por uma fase difícil, talvez uma crise depressiva por conta do Murilo não dar a atenção que ele queria. Ele sempre se queixava dos ciúmes que sentia do modelo. Eu só dava risada das coisas que ele falava. Eugênio começou a criar na mente dele que o Murilo queria se relacionar comigo, loucura. Creio que esse motivo tenha sido a gota d'água que restava”, escreveu o preso.

Na época, a Polícia Civil chegou a levantar a hipótese de que o crime poderia estar relacionado à homofobia. Rosseti chegou a postar mensagens contra gays na internet e uma das vítimas era homossexual. Mas essa linha de investigação foi descartada posteriormente.

O jovem explica que apenas reagiu ao ataque de Bozola. “Minha intenção nunca foi roubar, o homicídio só aconteceu para que eu saísse vivo daquele lugar. Eu perdi o movimento de três dedos e tive perfurações em mais dois. Entrei em luta corporal com Bozola pois cada um de nós tinha uma faca na mão, eu preferi golpeá-lo do que ser golpeado, é o que qualquer um faria, só defendi minha vida. Uma pessoa que mata para defender a própria vida não merece ficar presa. Eu só optei por viver.”

Depois do crime, Rossetti chegou a fugir no carro de Bozola para Sertãozinho, no interior de São Paulo, onde mora sua família. O veículo foi achado abandonado em 28 de agosto do ano passado. O jovem foi preso pela polícia no dia seguinte. Objetos das vítimas foram encontrados no automóvel.

“Se a Justiça pensar de forma lógica irá perceber que não se trata de latrocínio, por diversos motivos, só levei objetos necessários para minha fuga e não tirei proveito de nada. Diversos bens de valores bem maiores permaneceram no local e eu não levei com dinheiro, cheques, cartões que eu possuía a senha. Nada foi levado”, respondeu o réu ao G1.

Recurso da defesa
Após a decisão do Tribunal de Justiça de SP, que trocou a tipificação, o advogado do réu, Aryldo de Oliveira de Paula, disse que irá entrar com recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. “Entrarei com um recurso especial e um habeas corpus. O recurso é para pedir para a Justiça considerar que o crime que Lucas cometeu foi de homicídio e não latrocínio. O pedido de liberdade é porque já expirou o prazo para ele aguardar preso o julgamento. Portanto deveria estar livre”, disse o defensor.

Sem data prevista para ser julgado, Rosseti escreveu que tem sonhos e espera realizá-los fora da prisão. “[Quero] me formar, constituir uma família e viver de modo digno e pleno. Sonhava em ser um profissional invejável na minha área e dar orgulho para minha família. Desejo que a verdade venha à tona e que esse pesadelo termine [...]”.

Quando comentou a rotina na prisão, ele afirmou que é visitado pela noiva frequentemente. “Não tem sido nada fácil, o lugar não é dos melhores, ficar privado de sua liberdade é a pior sensação que já senti, mas graças a Deus sigo firme com o apoio de minha noiva, que toda semana enfrenta mil leões para ficar comigo aqui dentro. Eu ajudo a distribuir a alimentação do raio e faço a limpeza das galerias, tenho pensado muito na minha vitória, que está próxima.”

Sobre o futuro, Rosseti voltou a citar a noiva. “Gostaria de agradecer a minha família pela longa batalha que temos enfrentado juntos. Sei que nossa vitória está próxima. Dizer para a minha noiva que esse pesadelo vai terminar e logo seremos felizes juntos. Dizer para a família do Murilo que eu não o matei.” O jovem ainda afirmou que teme que uma eventual pena destrua suas perspectivas. “Tenho medo de perder meu futuro, mais tempo e meus sonhos, quero voltar a viver.”

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Colombianos usam bolsa antialarme em furto a shopping de SP (Postado por Lucas Pinheiro)


A segurança do Shopping Vila Olímpia, na Zona Sul de São Paulo, prendeu três colombianos suspeitos de furtar roupas de uma loja de esportes, na noite desta terça-feira (21). O trio havia preparado uma bolsa para impedir que o sistema antifurto colocado nas peças funcionasse.

As duas mulheres e um homem tinham colocado três agasalhos que custavam juntos cerca de R$ 700 em uma bolsa preparada para não acionar o alarme no momento em que eles deixassem o estabelecimento.

Embora a bolsa tenha funcionado, um funcionário desconfiou e acionou a segurança.
Com eles, foram encontrados mais de R$ 1.000, moeda japonesa e colombiana, além de dólares.

Eles disseram ter chegado ao Brasil há cerca de uma semana e estavam hospedados em um hotel no Centro da capital paulista.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Motorista de ônibus se fere ao ajudar deficiente a fugir de incêndio em SP (Postado por Lucas Pinheiro)




O motorista do ônibus incendiado por adolescentes na noite desta segunda-feira (20), na Zona Leste de São Paulo, se feriu enquanto tentava ajudar uma deficiente física a sair de um coletivo. Pelo menos dez adolescentes atearam fogo no veículo, no bairro Lageado.

A passageira e o motorista tiveram queimaduras de segundo grau e foram levados para hospitais da região. Na manhã desta terça-feira (21), ele permanecia internado e respirava com ajuda de aparelhos, como informou o Bom Dia São Paulo. Já o estado de saúde da passageira não foi informado.

O ataque ao ônibus, que fazia a linha São Miguel Paulista – Guaianases, aconteceu por volta das 22h na altura do número 6.000 da Avenida Nordestina. Segundo a polícia, os adolescentes entraram no coletivo quando ele parou em um ponto. Eles jogaram combustível e, quando atearam fogo, alguns passageiros ainda estavam dentro do ônibus. Durante a noite, os bombeiros informaram que três pessoas ficaram feridas.

Cinco equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para apagar as chamas. A Polícia Militar foi acionada para preservar o local e impedir que outros veículos fossem incendiados. O fogo afetou a circulação de ônibus na via no horário, segundo a SPTrans. Ninguém foi preso.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Homem é morto a tiros ao chegar para reunião em comitê político (Postado por Lucas Pinheiro)

 Um funcionário da Subprefeitura do Campo Limpo, na Zona Sul da capital paulista, foi morto na noite desta quinta-feira (16). Ele chegava para uma reunião no comitê político de um candidato a vereador quando levou três tiros. Para a polícia, trata-se de uma execução, como informou o Bom Dia São Paulo desta sexta (17).

O criminoso disparou no momento em que o coordenador de Habitação da Subprefeitura do Campo Limpo, Orlando Acássio Ferreira, de 54 anos, chegava ao comitê do vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), ex-presidente da Câmara Municipal, que fica na Estrada de Itapecerica. Cerca de 30 pessoas aguardavam o começo da reunião.

O porteiro de um prédio vizinho ao imóvel onde acontecia o encontro chegou a conversar com o suspeito. Ele estava de moto e disse que não iria demorar. Após os disparos, ele fugiu.

As imagens de uma câmera de segurança de uma escola profissionalizante que fica em cima do comitê serão usadas para tentar identificar o suspeito.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dois acusados de matar Celso Daniel serão julgados nesta quinta-feira (Postado por Lucas Pinheiro)

Duas das sete pessoas que foram acusadas de participar do assassinato do então prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002, deverão ser julgadas a partir desta quinta-feira (16) no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Desse total, quatro já foram condenadas pelo crime e estão presas. Somente Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, apontando com o mandante, ainda não foi julgado.

O júri popular de Itamar Messias da Silva Santos e Elcyd Oliveira Brito está marcado para começar às 9h30 no salão que fica no primeiro andar do fórum. Os dois são réus no processo no qual respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa da vítima). Eles já deveriam ter sido julgados em maio em conjunto com outros três acusados, mas seus advogados abandonaram o plenário alegando pouco tempo para apresentar a defesa: 30 minutos para cada réu.

Daniel foi morto a tiros em 18 de janeiro de 2002, após ser sequestrado em São Paulo. Seu corpo foi encontrado baleado no dia 20 daquele mês numa estrada em Juquitiba, perto de Itapecerica. Para o Ministério Público, o então prefeito foi assassinado porque discordava do modo como era feito o esquema de corrupção na prefeitura. Santos e Brito estão presos, mas por outros crimes que não estão relacionados ao caso Celso Daniel.

Sete jurados serão escolhidos para votar e decidir se os acusados são culpados ou inocentes do crime. O juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov, que conduzirá o julgamento, dará a sentença. A expectativa do magistrado é que isso ocorra nesta quinta, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Familiares da vítima e dos réus, estudantes de direito e jornalistas poderão acompanhar o júri.


Crime político ou comum?
Três processos apuram a morte de Celso Daniel. No entendimento da Promotoria, responsável pela acusação, o então prefeito de Santo André, no ABC, foi vítima de um crime encomendado pelo então assessor e segurança Sombra, que é considerado o mandante. Os outros cinco que foram acusados são apontados como executores. As provas são o depoimento de um corréu e indícios de fraude na prefeitura da cidade na época do crime.

A tese do MP é contrária à conclusão da Polícia Civil, que apontou crime comum. Para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), os criminosos tinham a intenção de sequestrar um empresário, se confundiram e acabaram levando Daniel por engano. As provas são a confissão dos criminosos presos, laudos técnicos e testemunhas.

Segundo a denúncia, os dois estavam juntos quando o político, do PT, foi capturado na saída de um restaurante na capital paulista. Sombra dirigia a Pajero do prefeito em uma rua da periferia, quando um bando os cercou. Daniel foi abordado por homens armados que o levaram.

 Mas, de acordo com o promotor Márcio Friggi de Carvalho, esse sequestro foi simulado. Para ele, Celso Daniel foi morto porque descobriu que o dinheiro que era desviado da prefeitura para o 'caixa 2' do PT passou a servir, sem o seu consentimento, para enriquecimento pessoal de integrantes do esquema de corrupção.

“Havia o esquema de corrupção instalado em Santo André, em 2002, período de eleição presidencial. O esquema era aceito pelo Celso Daniel enquanto financiava o caixa 2. Quando ele descobriu que servia também para enriquecimento pessoal dos participantes, começou a montar um dossiê. Isso chegou ao conhecimento dos demais e daí a motivação do crime", defendeu nesta quarta-feira (15) o  promotor. Em maio, o PT havia negado ao G1 as informações do Ministério Público.

De acordo com Carvalho, os dois réus julgados nesta quinta, Santos e Brito, estavam na Blazer que participou do sequestro do prefeito Celso Daniel. Ele afirmou que Brito chegou a confessar os detalhes do crime diversas vezes ao Ministério Público e em juízo, inclusive apontando Sombra como o mandante.

Nesta quinta o réu terá a oportunidade de confirmar ou negar a história. Os defensores de Brito, os advogados Ana Lúcia dos Santos e Adriano Neves Lopes, informaram que a defesa de seu cliente será dita somente em plenário. "A defesa vai se preservar porque tem várias e várias versões dos acusados. A defesa dele será apresentada só no plenário", afirmou Adriano Lopes.

Procurado na quarta-feira (15) pelo G1 para comentar qual será a defesa de Itamar Santos, seu advogado, Airton Jacob Gonçalves Filho, afirmou que o cliente alega inocência. "A defesa dele é negativa de autoria. Ele não é autor dos disparos de arma de fogo", disse Airton Filho.

A equipe de reportagem não conseguiu localizar o advogado Roberto Podval, que defende Sombra, para comentar o assunto. Em outras entrevistas, o defensor alegou que seu cliente é inocente das acusações.

Condenados
Quatro pessoas já foram condenadas acusadas de participar do assassinato de Celso Daniel. Em novembro de 2010, Marcos Bispo dos Santos recebeu pena de 18 anos. No dia 10 de maio deste ano, Ivan Rodrigues da Silva foi condenado a 24 anos de reclusão, José Edison da Silva, a 20 anos, e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira Silva, a 18. A expectativa da Promotoria é que os dois réus julgados nesta quinta peguem também entre 18 e 24 anos de pena.

De acordo com o Ministério Público, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ainda aguarda julgamento porque decidiu entrar com um recurso a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para o promotor Márcio Friggi, a condenação dos outros réus poderá influenciar o comportamento no futuro julgamento de Sombra, no sentido de condená-lo.

Friggi lamentou ainda as possibilidades oferecidas pela legislação de processo penal, que permite uma série de recursos que faz com que o caso ainda não tenha sido julgado dez anos após a morte de Celso Daniel. Neste período, outras sete pessoas envolvidas diretamente com o caso Celso Daniel morreram em circunstâncias misteriosas.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Empresários deixam carro em aeroporto de SP e desaparecem (Postado por Lucas Pinheiro)

 A polícia investiga o desaparecimento dos proprietários de dois carros deixados no estacionamento no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Um empresário e a sócia dele viajaram para o Rio de Janeiro no começo do mês e não foram mais vistos. A mulher foi encontrada morta, como mostrou o Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (15).

A perícia foi realizada no estacionamento do aeroporto nesta terça (14). No carro do empresário Fernando Marcionílio dos Anjos, de 42 anos, peritos encontraram roupas, calçados e documentos pessoais. O carro da sócia dele, Mônica Petti, de 38 anos, também foi vistoriado.

Mônica e Fernando embarcaram para o Rio de Janeiro no dia 5 de agosto. Eles pretendiam assistir a uma corrida de cavalos e voltar para São Paulo no mesmo dia. O corpo de Mônica foi encontrado no dia 8, em Vigário Geral, no Rio de Janeiro.

“No mesmo dia em que foi encontrado o corpo da Mônica, foi encontrado um corpo carbonizado do sexo masculino. Supõe-se que seja do Fernando. Ainda não está identificado, ainda aguarda identificação no IML do Rio de Janeiro”, afirmou o delegado Marcelo Palhares.

Segundo a polícia, o empresário foi vítima de tentativa de homicídio na região do Sacomã, na Zona Sul de São Paulo, em fevereiro deste ano.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Suspeito morre e PM é baleado em tentativa de assalto no Centro de SP (Postado por Lucas Pinheiro)

 Um policial militar ficou ferido depois de reagir a uma tentativa de assalto no Centro de São Paulo, por volta das 6h desta terça-feira (14). O suspeito foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Como informou o Bom Dia São Paulo, o criminoso abordou o policial no cruzamento da Rua Mercúrio com a Avenida do Estado. Houve troca de tiros e o PM foi atingido no pescoço.

O suspeito e o PM foram levados para o Pronto-Socorro da Santa Casa. Por volta das 6h40, o carro permanecia no local aguardando perícia. Três faixas da Rua Mercúrio estavam bloqueadas, o que complicava o trânsito.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

SP tem 111 km de lentidão após paralisação de agentes da CET (Postado por Lucas Pinheiro)

Os motoristas que trafegavam por São Paulo por volta das 9h30 desta sexta-feira (10) encontravam 111 km de lentidão, índice considerado acima da média para o horário, em São Paulo. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os longos congestionamentos na cidade eram causados pela Radial Leste, cuja faixa reversível não foi montada nesta manhã devido à paralisação de funcionários do turno da madrugada, segundo a CET.

(Para mais informações sobre o trânsito em São Paulo, você pode acompanhar no G1 a página do Radar São Paulo, com câmeras ao vivo e tabela com condições das principais vias.)

Nesta manhã, os marrozinhos faziam uma doação coletiva de sangue em protesto por melhores negociações de aumento salarial da categoria. De acordo com a legislação trabalhista, empregados podem deixar de comparecer ao trabalho por um dia no ano, sem prejuízo de salário, em caso de doação de sangue.

Às 9h30, o sentido Centro da Radial Leste era o pior trecho da cidade, com 8 km entre a Praça Divinolândia e o Viaduto Pires do Rio. Às 8h, a lentidão chegou a quase 13 km, seguindo até a Rua Wandenkolk.

Paralisação
Segundo a Agência Estado, a paralisação é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação de Tráfego do Estado de São Paulo (Sindviários). A categoria pede aumento de 12% na capital paulista, mas a Prefeitura teria oferecido 4,14% na última negociação.

O Sindviários espera uma adesão entre 70% e 80% dos agentes à paralisação. Dos quase 4,6 mil funcionários da CET, metade são de marronzinhos, de acordo com o sindicato. Além do ato desta sexta-feira, uma greve foi aprovada para ter início no dia 4 de setembro.

Apesar do congestionamento elevado na cidade, por meio de nota divulgada às 8h20, a CET informou que a situação na cidade estava normalizada. "Devido à paralisação de alguns funcionários no turno da madrugada tivemos pequenos problemas na operação de trânsito no início da manhã", informou a companhia. Como consequência, a empresa "montou uma operação especial para garantir a normalidade do trânsito na cidade".

Sobre a paralisação dos funcionários, a companhia informou que “causa estranheza à CET este movimento de greve acontecer em meio a negociação de reajuste salarial que vem ocorrendo entre o sindicato e a empresa". "Vale ressaltar que os agentes de trânsito receberam nos últimos sete anos reajustes superiores à inflação do período medida pelo IPC/Fipe”, afirma a nota.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Músico Antônio José Waghabi Filho, o Magro, do MPB4, morre em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

O músico Antônio José Waghabi Filho, conhecido como Magro, morreu na manhã quarta-feira (8), aos 68 anos, em São Paulo, onde estava internado devido a um câncer. Nascido em Itaocara, na Região Noroeste do Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 1943, o compositor, arranjador, instrumentista e vocalista integrava o quarteto MPB4, o principal grupo vocal masculino da música popular brasileira, que lamentou a morte em nota publicada no site oficial.

"Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou. Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música. Fraternalmente, Aquiles", diz o texto. A última apresentação de Magro com o grupo foi no dia 8 de junho.

Segundo a família, o velório será na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no bairro de Paraíso, na Zona Sul da capital paulista, na manhã desta quarta. O corpo será cremado nesta quinta (9), no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste.

Magro estava internado no CTI do Hospital Santa Catarina, desde a última sexta-feira (3), devido a complicações de um câncer na próstata descoberto há 10 anos, e já diagnosticado com metástase. Ele deixa um casal de filhos, Eduardo e Gabriela, e a mulher, Monica Thiele, do grupo vocal Vésper Vocal.

Tecladista, vibrafonista, clarinetista, saxofonista, percussionista, além de arranjador, compositor e cantor, começou seus estudos de piano com Pepita Machado ainda em Itaocara. Na cidade natal, fez parte, como segundo clarinetista, da banda de música Sociedade Musical Patápio Silva. Em 1959, mudou-se para Niterói (RJ), onde estudou com Eumir Deodato e Guerra Peixe (teoria musical), Isaac Karabtchewsky (regência) e Vilma Graça (solfejo), além de ter recebido orientação na prática de arranjos instrumentais com o maestro Lindolpho Gaya.

Começou sua carreira profissional em 1960, como vibrafonista do conjunto de bailes Praia Grande. Três anos depois, fundou o Quarteto do CPC com Miltinho, Ruy Faria (Dalmo Medeiros entrou em seu lugar em 2004) e Aquiles, que um ano depois virou MPB4, devido à extinção dos Centros Populares de Cultura (CPCs).

Arranjador de Chico e Vinicius
Em paralelo ao grupo, foi responsável por arranjos e orquestrações para discos de outros artistas, como Chico Buarque ("Chico Buarque de Holanda, volume 2" e "Construção"), Toquinho e Vinicius de Moraes, Tunay e Simone, entre outros.

Em 2001 e 2002, dirigiu e mixou o seu primeiro CD independente, como arranjador vocal e diretor musical do conjunto vocal Toque de Arte.

Entre as obras mais reconhecidas, estão arranjos vocais para "Lamentos", de Pixinguinha e Vinicius; "Roda viva", de Chico; "Cálice" (Gilberto Gil e Chico); e "Cio da terra" (Milton Nascimento e Chico).

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ex-funcionário é suspeito de matar dono de churrascaria em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

A polícia procura um homem que invadiu uma churrascaria na Lapa, na Zona Oeste da capital paulista, e matou o dono do estabelecimento na noite desta segunda-feira (6). Para os investigadores, um ex-funcionário é supeito pelo crime.

De acordo com funcionários do restaurante, o suspeito entrou pelos fundos, na Avenida Ermano Marchetti, passou pela churrasqueira e perguntou pelo empresário Avelino Fantin. Em seguida, foram ouvidos vários tiros. O empresário foi morto com disparos à queima-roupa. Ele foi socorrido, mas não resistiu.

A polícia ainda não se sabe o que motivou o crime. Um funcionário disse ter ouvido uma frase do assassino. “Acabou com a minha vida, eu vou acabar com a dele”, teria dito o criminoso.

Ainda de acordo com a testemunha, durante o tempo em que trabalhou na churrascaria, o suspeito nunca teve qualquer tipo de desentendimento público com o ex-patrão.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Preso em SP um dos criminosos mais procurados no Rio (Postado por Lucas Pinheiro)

Um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio de Janeiro foi preso em Diadema, no ABC, na noite de quinta-feira (2). Inácio de Castro Silva, o Canelão, de 33 anos, foi preso em casa.

Os policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) chegaram até a casa onde o suspeito de tráfico morava depois de receber uma denúncia anônima.

Ao notar a chegada dos policiais, ele tentou fugir pelo telhado, mas acabou se entregando. Canelão disse aos policiais que deixou o Rio há cerca de dois anos, pois temia ser preso e morto por outros traficantes. Ele foi expulso da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pelo traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que foi preso em 2011.

Além de tráfico e associação para o tráfico, nácio de Castro Silva tem passagem pela polícia por homicídio e tentativa de homicídio. Segundo a polícia, ele será encaminhado para o Rio de Janeiro.

O suspeito disse que fazia pequenos trabalhos informais para se manter. Ele utilizava um RG falso, com o nome de Adriano Torres Prado.

"Ele nos informou que toda a família dele permanece no Rio de Janeiro. Ele foi literalmente exilado e saiu com o que ele tinha, não podia nem ficar lá nem permanecer aqui trabalhando no crime, porque senão seria descoberto e seria cobrado por isso", explicou o tenente Vergílio Corrêa, da Polícia Militar.

O Disque-Denúncia oferecia recompensa de R$ 2 mil para quem desse informações sobre Canelão. De acordo com a polícia, ele comandou o tráfico de drogas na Rocinha. Ele foi preso em 2007 e solto em 2008. No mesmo ano, acabou sendo expulso da favela.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Suspeitos de invadir casa de coronel reformado da PM são mortos em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

Três homens armados renderam um coronel reformado da Polícia Militar quando ele chegava em casa, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da capital paulista, na noite de quarta-feira (1º). Os três suspeitos morreram na ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da PM.

O coronel foi rendido quando estacionava o carro na garagem, segundo a polícia. Os três assaltantes armados e encapuzados queriam a chave da casa e ameaçaram a vítima. A mulher do policial, que estava dentro da casa, ouviu o tumulto e chamou a polícia.


Como o coronel não estava com a chave para abrir a porta de casa, ele foi agredido na garagem. O capitão Gentil Carvalho Junior, da Rota, afirmou que o coronel recebeu coronhadas na cabeça, mas conseguiu manter a calma.

Os PMs chegaram pouco tempo depois. Os suspeitos resistiram e houve troca de tiros. Os três assaltantes foram atingidos e morreram no hospital. Eles já tinham roubado um carro pra chegar até a casa.

De acordo com a polícia, os suspeitos estavam armados com duas pistolas, uma metralhadora e um revólver. A polícia não quis comentar se os assaltantes sabiam ou não, que a casa era de um policial.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Inconformado, pai investiga a morte de filho em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

Um pai inconformado resolveu investigar por conta própria a morte do filho, registrada inicialmente há um mês como resistência a uma abordagem da polícia. Depois da investigação feita por Daniel de Oliveira, que é de Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, cinco policiais militares suspeitos foram presos, como mostrou o Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (1º).

O filho de Daniel, Cesar Dias de Oliveira, foi morto em uma abordagem policial feita na Vila Dalva, na Zona Oeste da capital paulista, na madrugada de 1º de julho, enquanto passava de moto na companhia de um amigo, que também foi assassinado. Os rapazes tinham 20 anos.

De acordo com a versão apresentada pelos policiais na delegacia, eles fizeram sinal para a moto parar. Os rapazes fugiram e o garupa fez disparos. Pouco depois, Cesar, que era o dono da moto e estava na direção, perdeu o controle, caiu e ainda atirou.

Durante a abordagem, Cesar tomou um tiro na virilha. A marca do disparo ficou no documento da moto que o rapaz costumava levar no bolso da frente da calça. Ele foi levado para um hospital em Osasco, na Grande São Paulo, mas o jovem chegou morto ao hospital, com mais quatro tiros.

A investigação do pai começou logo depois que o pai deixou o hospital para onde o filho foi levado. Ele foi até o local do crime e começou a juntar as pistas que contribuíram para a prisão dos PMs no início desta semana. À medida que as provas eram reunidas, a versão dos policiais ficou mais frágil.

Daniel tatuou o rosto do filho no braço. “Meu filho foi herói, porque ele não era bandido. No nosso coração, ele vai ser sempre o nosso meninão, humilde, com o coração de criança”, afirmou.

Os policiais militares presos atuavam na cidade de Osasco e abordaram os jovens na Zona Oeste da capital - um desses policiais é sargento. Em nota, a PM informou que a Corregedoria da corporação e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam o caso.