O incêndio que atingiu uma favela no Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo, na noite deste sábado (5) destruiu cerca de 80 barracos, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Ainda de acordo com a corporação, mil pessoas ficaram desalojadas – a maior parte delas foi encaminhada para a casa de amigos e parentes. O fogo só foi controlado durante a madrugada deste domingo (6) – 29 equipes, com 90 bombeiros, participaram do combate às chamas.
Moradores do local reclamaram da demora na chegada da corporação à favela. “Como é que pode demorar quase uma hora para vir apagar um incêndio? Cada um aqui é um ser humano”, afirmou Valmir Silva dos Santos, comerciante e líder comunitário. Os bombeiros negam que houve demora e dizem que a primeira equipe estava no local cerca de 10 minutos após o início das chamas.
O motorista Wilson Alves da Silva, que mora na favela com a esposa e uma filha de 29 anos, também reclamou. “Demorou mais de uma hora. Se chegassem cedo, não tinha acontecido desse jeito”, disse. Ele afirma que perdeu geladeira, fogão, televisão e todas as roupas. “Agora vou para a casa da minha mãe. Daqui, vamos ver como fazer para não ficar na rua.”
O líder comunitário disse que, pela última contagem, 227 famílias vivem na favela. Ele lamentou que só sobraram seus documentos e os equipamentos de seu bar. “Isso é um absurdo. Somos nós que pagamos os salários deles [bombeiros]”, afirmou sobre a demora.
O capitão Renato Natale, que comandou a operação, nega que tenha havido demora. De acordo com ele, o primeiro veículo chegou cerca de 10 minutos depois de iniciado o incêndio. “Nessa hora da emergência, as pessoas ficam um pouco ansiosas. Quando a gente chega, há riscos grandes e nossa primeira preocupação é com a vida das pessoas”, afirmou.
“Nós optamos por começar pelo ponto que tinha maior concentração de moradores, prédios e a maior quantidade de casas que pudessem ser destruídas. Na entrada da Avenida Dracena [onde as pessoas reclamaram da demora], as guarnições chegaram um pouco depois, mas a espera com certeza não chegou a uma hora”, disse.
“Nossa maior dificuldade foi o acesso, porque as ruas são muito estreitas e as casas muito próximas umas das outras”, completou. Ele disse que seis pessoas foram atendidas com ferimentos leves e duas encaminhadas para o hospital, uma com intoxicação e outra com queimaduras superficiais.
Antes desse incêndio, um outro foi registrado em uma favela na Avenida Escola Politécnica, para onde foram deslocadas as primeiras equipes da região. “Mas lá a proporção não foi tão grande como aqui”, afirmou o capitão dos bombeiros.
Moradores do local reclamaram da demora na chegada da corporação à favela. “Como é que pode demorar quase uma hora para vir apagar um incêndio? Cada um aqui é um ser humano”, afirmou Valmir Silva dos Santos, comerciante e líder comunitário. Os bombeiros negam que houve demora e dizem que a primeira equipe estava no local cerca de 10 minutos após o início das chamas.
O motorista Wilson Alves da Silva, que mora na favela com a esposa e uma filha de 29 anos, também reclamou. “Demorou mais de uma hora. Se chegassem cedo, não tinha acontecido desse jeito”, disse. Ele afirma que perdeu geladeira, fogão, televisão e todas as roupas. “Agora vou para a casa da minha mãe. Daqui, vamos ver como fazer para não ficar na rua.”
O líder comunitário disse que, pela última contagem, 227 famílias vivem na favela. Ele lamentou que só sobraram seus documentos e os equipamentos de seu bar. “Isso é um absurdo. Somos nós que pagamos os salários deles [bombeiros]”, afirmou sobre a demora.
O capitão Renato Natale, que comandou a operação, nega que tenha havido demora. De acordo com ele, o primeiro veículo chegou cerca de 10 minutos depois de iniciado o incêndio. “Nessa hora da emergência, as pessoas ficam um pouco ansiosas. Quando a gente chega, há riscos grandes e nossa primeira preocupação é com a vida das pessoas”, afirmou.
“Nós optamos por começar pelo ponto que tinha maior concentração de moradores, prédios e a maior quantidade de casas que pudessem ser destruídas. Na entrada da Avenida Dracena [onde as pessoas reclamaram da demora], as guarnições chegaram um pouco depois, mas a espera com certeza não chegou a uma hora”, disse.
“Nossa maior dificuldade foi o acesso, porque as ruas são muito estreitas e as casas muito próximas umas das outras”, completou. Ele disse que seis pessoas foram atendidas com ferimentos leves e duas encaminhadas para o hospital, uma com intoxicação e outra com queimaduras superficiais.
Antes desse incêndio, um outro foi registrado em uma favela na Avenida Escola Politécnica, para onde foram deslocadas as primeiras equipes da região. “Mas lá a proporção não foi tão grande como aqui”, afirmou o capitão dos bombeiros.
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