O Shopping Center Norte, na Zona Norte da capital paulista, amanheceu fechado nesta quarta-feira (5) atendendo à determinação da Justiça que cassou nesta terça (4) a liminar que mantinha o centro comercial em atividade. Alguns comerciários que não sabiam da decisão judicial ainda foram ao shopping. Os seguranças, entretanto, não permitiram a entrada de funcionários e lojistas. O Sindicato dos Comerciários de São Paulo organizou uma manifestação com bandeiras e um carro de som em frente a uma das entradas. O fechamento foi determinado pela administração municipal, que alega risco de explosão devido ao vazamento de gás metano do solo do terreno.
Em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou que uma equipe técnica da Prefeitura se reuniu com a administração do shopping. No encontro, foi definido quais as entradas que poderiam ser usadas para retirada de produtos e mercadorias perecíveis e, também, para garantir o acesso dos funcionários e equipamentos necessários para a realização das obras necessárias para o atendimento às exigências da Cetesb. As demais entradas foram lacradas.
"A interdição é uma atitude preventiva e de precaução da Prefeitura de São Paulo, para que o Shopping Center Norte adote as exigências feitas pela Cetesb com total segurança para a vida dos trabalhadores e frequentadores do local. Assim que a implantação das medidas técnicas exigidas forem concluídas e aprovadas pela Cetesb, as atividades desse importante centro comercial de São Paulo e do Brasil serão restabelecidas. A medida é válida por tempo indeterminado, até que o estabelecimento comprove que as exigências da Cetesb estão sendo implementadas e que não há mais risco para a população", diz a nota da secretaria.
Sem trabalhoAs opiniões dos comerciários a respeito da suspensão das atividades estão divididas. Quem não ficou sabendo da decisão de fechar o shopping, foi até o Center Norte nesta manhã. A operadora de caixa Bruna Rodrigues, de 23 anos, ficou sabendo da medida quando já estava a caminho do trabalho. “Acho que não precisava fechar, dava para fazer as obras e a reforma ao mesmo tempo. Agora a gente deve ser transferida para mais longe”, afirmou.
Já sua colega de trabalho a atendente Camila Neves de Sousa, de 22 anos, é favorável ao fechamento. “Fiquei com muito medo de ter uma explosão. É melhor prejudicar o emprego do que prejudicar a nossa vida”, declarou. Ela disse também não se importar com uma eventual transferência. “Se for para manter a segurança da gente, eu estou de acordo.”
A auxiliar de cozinha Juliana Galdino, de 24 anos, está preocupada com o futuro do seu emprego, mas apoia a suspensão das atividades. “Não cheguei a ficar com medo de trabalhar, mas dá uma preocupação. É preciso tomar uma providência para a gente trabalhar com tranquilidade.”
Quinta ou sextaO presidente da Associação dos Lojistas do Lar Center, Sidney Gonsalez Junior, afirmou nesta manhã que os comerciantes são contra a suspensão das atividades do shopping. “Foi uma medida arbitrária.” Segundo ele, as medições da Cetesb foram feitas apenas no Center Norte e que as obras de colocação dos drenos devem ser concluídas em até 48 horas. “Quinta ou sexta-feira o shopping seria reaberto, mas depende da determinação da Cetesb”, declarou. Ainda de acordo com Gonsalez Junior, o shopping já elaborou um plano para recuperar a imagem do centro comercial.
FechamentoNa noite desta terça-feira, após a decisão da 7ª Vara da Fazenda Pública, o shopping divulgou uma circular aos lojistas informando que não abriria nesta quarta. O shopping é o segundo mais movimentado da cidade, mas nas últimas semanas, com a polêmica, viu seus corredores ficarem bem mais vazios.
Na circular, o shopping disse que "é importante ressaltar que a decisão judicial não refere à existência de perigo iminente de explosão". "O shopping continuará a tomar todas as medidas cabíveis para continuar com suas portas abertas e funcionando regularmente", segundo o comunicado. O Carrefour que fica no mesmo complexo também ficará fechado.
Em nota divulgada à imprensa após a circular, o shopping disse que "concluirá, o mais rapidamente possível, as obras de implantação de todo o sistema de mitigação dos gases, com a instalação de dez drenos, um a mais que o exigido pelo Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público e a Cetesb".
No dia 29, uma liminar garantiu a abertura do centro comercial, que deveria fechar no dia seguinte por determinação da Prefeitura, que alega risco de explosão. Segundo nota divulgada na segunda-feira (3) pela Prefeitura, o pedido de reconsideração foi feito ao juiz "em função da gravidade da contaminação ambiental e com base em item do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que permite expressamente a intervenção do município".
O shopping, de acordo com a Cetesb, corre risco de explosão por causa do vazamento de gás metano, proveniente do lixo sobre o qual o estabelecimento foi construído. A Prefeitura determinou o fechamento do Center Norte até que fossem executadas obras para eliminar o risco de explosão.
O Shopping Center Norte diz que o gás metano está localizado abaixo do piso do prédio, “ou seja, na camada de terra abaixo do piso de concreto de até 70 cm, onde as condições para que ocorra uma explosão são remotas”. O Center Norte ressalta que, em 27 anos de existência, “jamais registrou qualquer incidente em suas instalações relativo a questões ambientais”.
Em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou que uma equipe técnica da Prefeitura se reuniu com a administração do shopping. No encontro, foi definido quais as entradas que poderiam ser usadas para retirada de produtos e mercadorias perecíveis e, também, para garantir o acesso dos funcionários e equipamentos necessários para a realização das obras necessárias para o atendimento às exigências da Cetesb. As demais entradas foram lacradas.
"A interdição é uma atitude preventiva e de precaução da Prefeitura de São Paulo, para que o Shopping Center Norte adote as exigências feitas pela Cetesb com total segurança para a vida dos trabalhadores e frequentadores do local. Assim que a implantação das medidas técnicas exigidas forem concluídas e aprovadas pela Cetesb, as atividades desse importante centro comercial de São Paulo e do Brasil serão restabelecidas. A medida é válida por tempo indeterminado, até que o estabelecimento comprove que as exigências da Cetesb estão sendo implementadas e que não há mais risco para a população", diz a nota da secretaria.
Sem trabalhoAs opiniões dos comerciários a respeito da suspensão das atividades estão divididas. Quem não ficou sabendo da decisão de fechar o shopping, foi até o Center Norte nesta manhã. A operadora de caixa Bruna Rodrigues, de 23 anos, ficou sabendo da medida quando já estava a caminho do trabalho. “Acho que não precisava fechar, dava para fazer as obras e a reforma ao mesmo tempo. Agora a gente deve ser transferida para mais longe”, afirmou.
Já sua colega de trabalho a atendente Camila Neves de Sousa, de 22 anos, é favorável ao fechamento. “Fiquei com muito medo de ter uma explosão. É melhor prejudicar o emprego do que prejudicar a nossa vida”, declarou. Ela disse também não se importar com uma eventual transferência. “Se for para manter a segurança da gente, eu estou de acordo.”
A auxiliar de cozinha Juliana Galdino, de 24 anos, está preocupada com o futuro do seu emprego, mas apoia a suspensão das atividades. “Não cheguei a ficar com medo de trabalhar, mas dá uma preocupação. É preciso tomar uma providência para a gente trabalhar com tranquilidade.”
Quinta ou sextaO presidente da Associação dos Lojistas do Lar Center, Sidney Gonsalez Junior, afirmou nesta manhã que os comerciantes são contra a suspensão das atividades do shopping. “Foi uma medida arbitrária.” Segundo ele, as medições da Cetesb foram feitas apenas no Center Norte e que as obras de colocação dos drenos devem ser concluídas em até 48 horas. “Quinta ou sexta-feira o shopping seria reaberto, mas depende da determinação da Cetesb”, declarou. Ainda de acordo com Gonsalez Junior, o shopping já elaborou um plano para recuperar a imagem do centro comercial.
FechamentoNa noite desta terça-feira, após a decisão da 7ª Vara da Fazenda Pública, o shopping divulgou uma circular aos lojistas informando que não abriria nesta quarta. O shopping é o segundo mais movimentado da cidade, mas nas últimas semanas, com a polêmica, viu seus corredores ficarem bem mais vazios.
Na circular, o shopping disse que "é importante ressaltar que a decisão judicial não refere à existência de perigo iminente de explosão". "O shopping continuará a tomar todas as medidas cabíveis para continuar com suas portas abertas e funcionando regularmente", segundo o comunicado. O Carrefour que fica no mesmo complexo também ficará fechado.
Em nota divulgada à imprensa após a circular, o shopping disse que "concluirá, o mais rapidamente possível, as obras de implantação de todo o sistema de mitigação dos gases, com a instalação de dez drenos, um a mais que o exigido pelo Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público e a Cetesb".
No dia 29, uma liminar garantiu a abertura do centro comercial, que deveria fechar no dia seguinte por determinação da Prefeitura, que alega risco de explosão. Segundo nota divulgada na segunda-feira (3) pela Prefeitura, o pedido de reconsideração foi feito ao juiz "em função da gravidade da contaminação ambiental e com base em item do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que permite expressamente a intervenção do município".
O shopping, de acordo com a Cetesb, corre risco de explosão por causa do vazamento de gás metano, proveniente do lixo sobre o qual o estabelecimento foi construído. A Prefeitura determinou o fechamento do Center Norte até que fossem executadas obras para eliminar o risco de explosão.
O Shopping Center Norte diz que o gás metano está localizado abaixo do piso do prédio, “ou seja, na camada de terra abaixo do piso de concreto de até 70 cm, onde as condições para que ocorra uma explosão são remotas”. O Center Norte ressalta que, em 27 anos de existência, “jamais registrou qualquer incidente em suas instalações relativo a questões ambientais”.
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