Equipamentos que funcionavam como falsos caixa eletrônicos eram 'maquiados' e instalados por uma quadrilha de acordo com o banco específico onde o golpe seria aplicado, segundo delegado José Antonio do Nascimento, titular da 2ª Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). Dois suspeitos de integrar a quadrilha foram presos em uma oficina de eletrônica no bairro da Água Fria, na Zona Norte de São Paulo, nesta quinta-feira (13).
"Os equipamentos, na verdade, funcionam como 'chupa-cabras' (máquinas utilizadas para armazenar dados e senhas de cartões magnéticos). A diferença é que para cada banco específico o equipamento era produzido com uma máscara específica", disse Nascimento.
Um dos suspeitos seria responsável por montar os equipamentos e o outro, por instalá-los. "Eram instalados em shoppings, nas áreas de autoatendimento das agências bancárias e outros lugares. Depois que o cliente utilizava o falso caixa eletrônico, aparecia na tela 'Operação não concluída', fazendo com que o cliente se dirigisse a outro caixa", disse o delegado. O horário preferido para a instalação era o da abertura das agências, o de maior movimento.
Policiais da 2ª Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas (Divecar) investigavam o caso havia um mês. O objetivo era identificar pessoas especializadas na montagem de dispositivos que anulam rastreadores de caminhões de cargas. As apurações identificaram uma empresa de informática responsável por desenvolver equipamentos eletroeletrônicos para quadrilhas, localizada na Avenida Santa Inês.
Nesta quinta, os policiais foram ao local e prenderam um técnico de informática de 45 anos e um comerciante de 33 anos. Os dois já apresentavam passagem na polícia por crimes de pirataria, roubo e estelionato. Além de equipamentos para a montagem dos chupa-cabras, foram apreendidos no local cerca de 500 cartões magnéticos.
Segundo o delegado, a quadrilha executava o ciclo completo no golpe. "Eles montavam os falsos caixas eletrônicos, armazenavam os dados, clonavam os cartões magnéticos e monitoravam os saldos dos clientes até o momento em que decidiam fazer os saques", disse. Apesar disso, a polícia não conseguiu calcular o número de clientes lesados e nem o montante sacado das contas dos clientes no golpe, de acordo com o delegado. "Neste caso, o prejuízo é dos bancos", afirmou.
A equipe de investigação está apurando as pessoas que adquiriam os produtos da quadrilha. Os dois homens presos vão reponder por furto qualificado e por receptação. Com eles, a polícia encontrou que tinham sido furtados ou roubados.
"Os equipamentos, na verdade, funcionam como 'chupa-cabras' (máquinas utilizadas para armazenar dados e senhas de cartões magnéticos). A diferença é que para cada banco específico o equipamento era produzido com uma máscara específica", disse Nascimento.
Um dos suspeitos seria responsável por montar os equipamentos e o outro, por instalá-los. "Eram instalados em shoppings, nas áreas de autoatendimento das agências bancárias e outros lugares. Depois que o cliente utilizava o falso caixa eletrônico, aparecia na tela 'Operação não concluída', fazendo com que o cliente se dirigisse a outro caixa", disse o delegado. O horário preferido para a instalação era o da abertura das agências, o de maior movimento.
Policiais da 2ª Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas (Divecar) investigavam o caso havia um mês. O objetivo era identificar pessoas especializadas na montagem de dispositivos que anulam rastreadores de caminhões de cargas. As apurações identificaram uma empresa de informática responsável por desenvolver equipamentos eletroeletrônicos para quadrilhas, localizada na Avenida Santa Inês.
Nesta quinta, os policiais foram ao local e prenderam um técnico de informática de 45 anos e um comerciante de 33 anos. Os dois já apresentavam passagem na polícia por crimes de pirataria, roubo e estelionato. Além de equipamentos para a montagem dos chupa-cabras, foram apreendidos no local cerca de 500 cartões magnéticos.
Segundo o delegado, a quadrilha executava o ciclo completo no golpe. "Eles montavam os falsos caixas eletrônicos, armazenavam os dados, clonavam os cartões magnéticos e monitoravam os saldos dos clientes até o momento em que decidiam fazer os saques", disse. Apesar disso, a polícia não conseguiu calcular o número de clientes lesados e nem o montante sacado das contas dos clientes no golpe, de acordo com o delegado. "Neste caso, o prejuízo é dos bancos", afirmou.
A equipe de investigação está apurando as pessoas que adquiriam os produtos da quadrilha. Os dois homens presos vão reponder por furto qualificado e por receptação. Com eles, a polícia encontrou que tinham sido furtados ou roubados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário