A Polícia Militar voltou a usar bombas de efeito moral por volta das 9h40 desta quarta-feira (26) para conter os camelôs que protestavam na região da Feira da Madrugada, no Brás, no Centro de São Paulo, desde a madrugada. Este é o segundo dia de manifestação da categoria. No horário, bombas de gás lacrimogêneo obrigaram alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos, na Rua Oriente, que começavam a ser dispensados por causa dos protestos, a voltar para a escola para se protegerem. Segundo a diretora acadêmica da Etec, Eliane Leite, assim como na terça-feira (25), a instituição decidiu liberar os alunos por questões de segurança.
Após a confusão, os ambulantes se dispersaram. Desde a madrugada, os camelôs que trabalham na região protestam contra a proibição de montarem suas barracas nas ruas do bairro.
Segundo o major da PM Wanderley Barbosa Filho, que comanda a operação no Brás, duas pessoas foram detidas nesta manhã por depredação. Às 10h30, ele informou que a ordem no bairro havia sido restabelecida e que o trânsito estava liberado em toda a região. Policiais realizam bloqueios para garantir que os ambulantes não voltarão a ocupar as ruas. “Acabou o diálogo com os manfiestantes. Eles não souberam cumprir as orientações”, disse Barbosa Filho.
De acordo com o major, a polícia precisou usar bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo porque os manifestantes bloquearam totalmente ruas do Brás, não acatacando a ordem de liberá-las.
Ao longo desta manhã, os camelôs obrigaram os comerciantes que insistiam em manter seus estabecimentos funcionando a baixarem as portas. Em sua grande maioria, as lojas da região da Feira da Madrugada amanheceram fechadas ou com as portas abertas pela metade.
Na madrugada, os camelôs bloquearam a Avenida do Estado. Pela manhã, por volta das 7h05, eles voltaram a interditar a via por 15 minutos e só se retiraram após a ação da Polícia Militar. A Tropa de Choque e a cavalaria foram acionadas. Os manifestantes foram dispersos com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha. Segundo o major Marcelo Pignatari, a PM agiu por conta dos atos de vandalismo. "A PM está aqui para garantir a manifestação deles. A partir do momento que começaram a praticar atos de vandalismo, tivemos que agir". Segundo ele, os camelôs tentaram apedrejar lojas, incendiar um automóvel e fizeram pequenos focos de incêndio nas ruas do Brás.
"Tinha sido acordado com os manifestantes que a Avenida do Estado não seria interditada. Como descumpriram, a PM foi obrigada a agir com o Choque", explicou o major. Ainda de acordo com Pignatari, a Troca de Choque permanecerá no bairro para garantir o funcionamento do comércio. O presidente do Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, Leandro Dantas, entretanto, afirma que o que havia sido acordado com a PM é que os manifestantes iriam bloquear a Avenida do Estado por apenas dez minutos e que a corporação descumpriu o acertado.
Segundo Dantas, a intenção é fazer uma manifestação pacífica, sem confrontos. Os atos de vandalismo, segundo ele, foram causados por pessoas "infiltradas" no movimento. O representante dos camelôs informou ainda que a categoria programa um protesto conjunto com os comerciantes, que apoiariam os ambulantes, segundo ele. Dantas reclama ainda da falta de negociação com a Prefeitura de São Paulo. Os camelôs pedem à administração municipal a autorização para trabalharem nas ruas do Brás até dezembro, período em que alegam ser o melhor do ano para as vendas. Para a PM, os ambulantes não são cadastrados e não têm, portanto, autorização para montar suas barracas naquela área.
A feira estava aberta desde esta madrugada, com policiais militares reforçando a segurança em suas entradas. Ninguém foi preso e não foi registrado vandalismo ou confronto com os policiais militares que acompanharam a manifestação.
Segundo o comando da PM, cerca de 400 policiais estavam na região da feira por volta das 6h45 desta quarta-feria, incluindo homens da Força Tática. A cavalaria da corporação bloqueava o acesso da Rua São Caetano, no cruzamento com a Avenida do Estado. Ainda segundo a PM, cerca de 300 manifestantes ocupam as ruas do bairro no início desta manhã.
A manifestação começou na noite de segunda e se estendeu pela madrugada de terça-feira (25), quando a PM iniciou a Operação Delegada nas ruas do bairro. Manifestantes incendiaram dois carros, e uma banca de jornal e uma loja foram depredadas. Durante toda a manhã de terça, foram feitas manifestações e as lojas da região foram impedidas de permanecer com suas portas abertas.
Após a confusão, os ambulantes se dispersaram. Desde a madrugada, os camelôs que trabalham na região protestam contra a proibição de montarem suas barracas nas ruas do bairro.
Segundo o major da PM Wanderley Barbosa Filho, que comanda a operação no Brás, duas pessoas foram detidas nesta manhã por depredação. Às 10h30, ele informou que a ordem no bairro havia sido restabelecida e que o trânsito estava liberado em toda a região. Policiais realizam bloqueios para garantir que os ambulantes não voltarão a ocupar as ruas. “Acabou o diálogo com os manfiestantes. Eles não souberam cumprir as orientações”, disse Barbosa Filho.
De acordo com o major, a polícia precisou usar bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo porque os manifestantes bloquearam totalmente ruas do Brás, não acatacando a ordem de liberá-las.
Ao longo desta manhã, os camelôs obrigaram os comerciantes que insistiam em manter seus estabecimentos funcionando a baixarem as portas. Em sua grande maioria, as lojas da região da Feira da Madrugada amanheceram fechadas ou com as portas abertas pela metade.
Na madrugada, os camelôs bloquearam a Avenida do Estado. Pela manhã, por volta das 7h05, eles voltaram a interditar a via por 15 minutos e só se retiraram após a ação da Polícia Militar. A Tropa de Choque e a cavalaria foram acionadas. Os manifestantes foram dispersos com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha. Segundo o major Marcelo Pignatari, a PM agiu por conta dos atos de vandalismo. "A PM está aqui para garantir a manifestação deles. A partir do momento que começaram a praticar atos de vandalismo, tivemos que agir". Segundo ele, os camelôs tentaram apedrejar lojas, incendiar um automóvel e fizeram pequenos focos de incêndio nas ruas do Brás.
"Tinha sido acordado com os manifestantes que a Avenida do Estado não seria interditada. Como descumpriram, a PM foi obrigada a agir com o Choque", explicou o major. Ainda de acordo com Pignatari, a Troca de Choque permanecerá no bairro para garantir o funcionamento do comércio. O presidente do Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, Leandro Dantas, entretanto, afirma que o que havia sido acordado com a PM é que os manifestantes iriam bloquear a Avenida do Estado por apenas dez minutos e que a corporação descumpriu o acertado.
Segundo Dantas, a intenção é fazer uma manifestação pacífica, sem confrontos. Os atos de vandalismo, segundo ele, foram causados por pessoas "infiltradas" no movimento. O representante dos camelôs informou ainda que a categoria programa um protesto conjunto com os comerciantes, que apoiariam os ambulantes, segundo ele. Dantas reclama ainda da falta de negociação com a Prefeitura de São Paulo. Os camelôs pedem à administração municipal a autorização para trabalharem nas ruas do Brás até dezembro, período em que alegam ser o melhor do ano para as vendas. Para a PM, os ambulantes não são cadastrados e não têm, portanto, autorização para montar suas barracas naquela área.
A feira estava aberta desde esta madrugada, com policiais militares reforçando a segurança em suas entradas. Ninguém foi preso e não foi registrado vandalismo ou confronto com os policiais militares que acompanharam a manifestação.
Segundo o comando da PM, cerca de 400 policiais estavam na região da feira por volta das 6h45 desta quarta-feria, incluindo homens da Força Tática. A cavalaria da corporação bloqueava o acesso da Rua São Caetano, no cruzamento com a Avenida do Estado. Ainda segundo a PM, cerca de 300 manifestantes ocupam as ruas do bairro no início desta manhã.
A manifestação começou na noite de segunda e se estendeu pela madrugada de terça-feira (25), quando a PM iniciou a Operação Delegada nas ruas do bairro. Manifestantes incendiaram dois carros, e uma banca de jornal e uma loja foram depredadas. Durante toda a manhã de terça, foram feitas manifestações e as lojas da região foram impedidas de permanecer com suas portas abertas.
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